"Grand Theft Auto: Chinatown Wars" terá versão para PSP

A Rockstar Games confirmou que "Grand Theft Auto: Chinatown Wars", versão de sua popular franquia lançada para Nintendo DS em março, terá uma edição para PSP, que está previsto para sair até o final do ano. O jogo prevê versões em disco UMD e por download.

"Estamos orgulhosos de estender essa experiência verdadeiramente única e portátil de 'GTA' ao PSP e oferecer uma versão de download de 'Chinatown Wars' para PSP go", comentou Sam Houser, um dos fundador da Rockstar Games.

"Rockstar Leeds mostrou um talento incrível na criação de games que ampliam os conceitos em termos de inovação e profundidade em portáteis, e com 'Chinatown Wars' nós temos uma versão rica, dinâmica e incrivelmente irresistível da série".

A edição para PSP prevê gráficos de maior resolução, com animação e iluminação melhoradas. Também inclui missões inéditas, que expandem a história do original. O enredo acompanha a vida de Huang Lee, um jovem membro da gangue Triad, que vem a Liberty City depois da morte misteriosa de seu pai.

Vendas mornas no DS

Lançado em 12 de março para DS, "Chinatown Wars" foi desenvolvido pela Rockstar Leeds, marcando o retorno da série a uma plataforma da Nintendo desde 2004, quando estreou Grand Theft Auto Advance (produzido pela Digital Eclipse) no Game Boy Advance. Mesmo sendo para um aparelho portátil, a escala do game é grande, tendo praticamente todas as áreas do mapa de "Grand Theft Auto IV", deixando de fora apenas Alderney, área baseada em Nova Jersey.

O game traz vários minigames, como o de tráfico de droga. A função serve para fazer caixa e envolve o controle de um ponto de estoque de drogas e a sua distribuição e venda na vizinhança. O jogador pode definir preço, tipo e quantidade em estoque, além de ter o papel de administrador em uma rede de pontos de venda de drogas. Por conta da temática, além de referências a violência e sexo, o título foi considerado inapropriado para menores de 17 anos nos Estados Unidos.

Apesar do sucesso de crítica, as vendas iniciais do game foram abaixo das previsões da empresa e de analistas. Apenas 89 mil unidades foram comercializadas durante o mês de março. Steve Singer, vice-presidente de licenciamento da Nintendo nos Estados Unidos, defendeu o desempenho do título afirmando que essas vendas iniciais estavam "de acordo" com as de outros títulos de alto padrão produzidos por produtoras multiplataformas para o Nintendo DS. "Call of Duty 4", citado como exemplo, vendeu 36 mil cópias no primeiro mês, mas alcançou 500 mil unidades em seu ciclo.