Cópias piratas de "The Sims 3" não preocupam EA
"Não é o jogo completo", disse um representante da empresa. "Metade do mundo - uma cidade inteira - não está presente na cópia pirateada".
Desde então o discurso da companhia não mudou. John Riccitiello, diretor da EA, reafirmou a propagação dessa versão incompleta do título, mas aponta um lado positivo no caso.
"Você identificou nossa companhia secreta de marketing", disse Riccitiello, brincando, ao site IndustryGamers. "Isso foi um programa demo em uma escala muito grande - concentrado na Polônia e na China".
"No jogo que foi pirateado há [apenas] uma cidade [de duas], e Sims 3 tem uma quantidade maciça de conteúdo, e muito disso é baixado assim que você se registra na comunidade online", explicou ele. "O consumidor pirata não tem a segunda cidade, o conteúdo extra e nem a comunidade".
O caso de "The Sims 3" é muito semelhante ao conceito de shareware que companhias costumam adotar com seus produtos. Parte do jogo é oferecida gratuitamente e se o consumidor quiser ter o resto, precisa comprar o produto completo.
"The Sims 3" traz novidades em relação aos dois títulos anteriores da série; como a presença de um mundo aberto ao invés de áreas fechadas a serem exploradas por seu personagens e os demais coadjuvantes; além disto, o sistema de criação de personagem também passou por melhorias, incluindo uma maior variedade na configuração de suas personalidades.
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