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Venezuela quer proibir jogos violentos

27/08/2009 21h36

Depois de pleitear mandato por tempo indeterminado, o presidente venezuelano Hugo Chavez volta sua artilharia contra os games. Um projeto de lei atualmente sendo analisado pelo parlamento visando banir a venda de jogos considerados violentos no país.

A "Lei para a Proibição de Videogames e Armas de Brinquedo" foi apresentada à assembleia nacional esta semana, e foi aprovada em depois do primeiro debate. Pela constituição venezuelana, um projeto de lei precisa passar por dois debates e então ser aprovada pelo presidente antes de se tornar uma lei.

A lei, se aprovada, tornará ilegal a venda e distribuição de jogos considerados violentos no país, e quem descumpri-la correrá o risco de ser multado.

A motivação dos parlamentares para a criação dessa lei vem da crescente preocupação sobre o efeito de jogos e brinquedos violentos no desenvolvimento das crianças, além de um receio que armas de brinquedo possam ser usadas em crimes de verdade.

Esse não é o primeira vez que os jogos irritam o governo venezuelano. Em 2006, o enredo de "Mercenaries 2: World In Flames" foi alvo de crítica: no game, os Estados Unidos invadem o país depois que um "tirano com sede de poder" resolve mexer com o suprimento de petróleo.