Direto da TGS: "MGS: Peace Walker" destaca co-op
<b>AKIRA SUZUKI<br> Colaboração para o UOL, d
24/09/2009 11h21
Foi montado uma zona de guerra bem no centro do estande da Konami, que também reservou uma parte do palco para tratar de "Peace Walker", com a presença de personalidades-chave do segundo "Metal Gear Solid" (excluindo-se os "Digital Graphic Novel"), como a atriz Yumi Kikuchi, que dubla a personagem Strangelove e fez as vezes de mestre de cerimônias do encontro que teve participação do próprio Kojima. O espaço temático foi decorado como um depósito, sendo que algumas cabines de testes ficavam dentro de contêineres.
A história de "Peace Walker" acontece em 1974, dez anos depois de "Metal Gear Solid 3" e quatro após "Portable Ops". Nesta terceira aventura de Big Boss, o cenário é a Costa Rica, um país sem exército que precisa da força militar sem fronteira criada por Snake e Major, composta de soldados que abdicaram do sentimento de nacionalismo. Trata-se, aqui, do grupo que originou a Outer Heaven, o grupo que Solid Snake combateu no primeiríssimo "Metal Gear", para MSX2.
Laços
Cooperação é a chave |
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Isso é importante na medida em que cada jogador escolhe um arquétipo de Big Boss no começo da fase, com equipamentos definidos para cada configuração. A Battle Suit tem a melhor defesa, mas é mais lento e barulhento, enquanto a Sneaking Suit, bem familiar, se destaca por possuir um escudo. Já a Jungle Fatigues destaca-se pela camuflagem eficiente, em contraponto ao Naked Snake, que, sem camisa, fica bastante desprotegido, mas compensa com agilidade e armamento pesado.
Outra vantagem do modo cooperativo é a opção de formação tática, em que o primeiro da fila comanda o deslocamento da tropa, e os outros passam a segui-lo automaticamente, podendo se concentrar no ataque. O companheirismo também permite ultrapassar obstáculos altos, e até mesmo voltar ao jogo mesmo com a energia zerada, se a massagem cardíaca for completada por um dos jogadores.
Mais liberdade
Big Boss e clones no trailer da E3 |
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Nas mãos de Kojima, até as cut-scenes ficam criativas. Não é apenas que existam dois tipos de cenas que contam as história - fica a gosto do freguês: CG ou artístico. O primeiro usa os "bonecos" do próprio jogo, enquanto o segundo é similar ao de "Portable Ops", com cenas animadas baseadas nos desenhos de Ashley Wood, que está com o traço cada vez mais parecido com o de Yôji Shinkawa, o diretor artístico do game. O jogador pode interagir nesses "vídeos", fazendo zoom (e assim revelando novas "camadas" da cena) ou até mesmo controlando certos elementos (como na cena de lançar um foguete para derrubar um helicóptero). Enfim, é mais um episódio promissor de "Metal Gear Solid".