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Direto da TGS: "Tekken 6" aposta em quantidade

<b>AKIRA SUZUKI<br> Colaboração para o UOL, d

24/09/2009 13h48

"Tekken 6", mais recente edição da famosa série de luta da Namco, foi uma das presenças mais constantes do evento. Estava no estande da produtora, naturalmente, com direito a estátuas em tamanho real de Jin Kazama e Kazuya Mishima, mas também podia ser conferido na Microsoft e na Sony.

O interesse das fabricantes de consoles é compreensível, já que a qualidade se manteve, e a quantidade de lutadores é a maior até agora (o game foi o título oficial dos "contras" da festa da companhia do Xbox 360). São, considerando Kuma e Panda como um só personagem, 40 lutadores, sendo dois deles exclusivos para a edição de consoles: Lars Alexandersson e Alisa Bosconovitch. A quantidade de itens de customização de personagens também é ampla.

Quanto à qualidade, esta se mantém. As animações continuam uma seda, a quantidade de golpes é enorme, e o sistema de luta, equilibrado - não tão complexo para um iniciante, nem tão raso para um jogador bem experiente. E os lutadores extras somente acrescentam mais variedade para as disputas - e, em alguns casos, mais humor, pois Bosconovitch é uma guerreira bizarra, não na aparência, mas por seus movimentos, como destacar sua cabeça ou usar serras elétricas escondidas dentro do braço.

Ira e rebote

Reprodução
Jin Kazama e Kazuya Mishima em tamanho real na TGS
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As novidades "Tekken 6" agradam ora a um público, ora a outro, mas da principal, somente os iniciados pode se aproveitar. Não é o caso do sistema de Rage, que aumenta o poder de ataque quando a energia vital está baixa, mas sim dos combos Rebound. Explicando: há golpes aplicados a um inimigo fora do solo que o faz estatelar tão forte que chega a quicar, e o jogador pode aproveitar isso para fazer combos maiores.

Nem tudo são flores. O modo de aventura, em que os lutadores exploram mapas e combatem inimigos nessa trajetória, é bem genérico. Esse é um ponto em que não houve muita evolução na diversão desde os "Tekken" anteriores. A Namco tentou criar valor com um personagem exclusivo, mas não é nem de longe suficiente para tornar essencial a modalidade. E, ao vivo, sem retoques, as imagens do game não impressionam, destacando-se serrilhados e texturas artificiais em ambas as edições. Mas, não deve ser algo que se vá ligar naquelas disputas acaloradas com os amigos.