Direto da TGS: "Final Fantasy XIII" é bonito, mas não inova
O ponto alto é a representação dos personagens, que, de tão detalhado, poderiam ser confundidas com cenas não-interativas. Mas o cenário, que não está tão bem trabalhado assim, entrega que se trata de imagens em tempo real no PlayStation 3. Além disso, o game se destaca pelo uso das cores vivas, e um estilo limpo de trabalhar os ambientes.
O capítulo anterior trouxe diversas inovações, como um sistema sem "loading" para as batalhas, o que fez realmente diferença no game, mas, mesmo com um console "superior", a nova edição de "Final Fantasy" voltou a adotar o sistema de encontros para dar início às batalhas. O sistema é arcaico e já passou da hora dos RPGs japoneses superarem isso.
Não que os combates sejam ruins, mas parecem menos interessantes que "Final Fantasy XII", que uniu o melhor do tempo real com o sistema de turnos: nesta edição para PlayStation 3 e Xbox 360, sumiu o deslocamento livre. O sistema de ação voltou a ser aquele que se escolhe opções no menu, mas, desta vez, várias ações podem ser feitas no mesmo turno. Explica-se: cada personagem tem sua barra de turno, e as ações são realizadas quando o medidor está completo. Cada opção tem um "custo" e isso limita seu uso: os golpes e magias simples podem ser usados até quatro vezes, no caso da protagonista Lightning, enquanto que alguns golpes especiais custam o dobro, ou seja, somente pode ser usado duas vezes por turno.
Inteligência artificial
Desafios e promessas |
---|
Lutar com eficiência é condição para usar os "summons", já que a ação de evocar entidades míticas consome muitos pontos de técnica (TP), cujo ganho depende da avaliação recebida no final da luta. Por falar nas conjurações, as criaturas passam a ser um membro do grupo de combate quando são chamados, e lutam automaticamente. Naturalmente, seu poder é bem maior, mas elas só podem permanecer enquanto tiverem SP, que, além de baixar com os ataques dos inimigos, também decresce com o tempo. Cada um dos "summons" se transforma num veículo ao ativar o modo Driving: Odin vira um cavalo e as irmãs Shiva, uma moto. Os donos podem montar nas criaturas, e o resultado são novos tipos de ataque, ainda mais poderosos. O lado ruim é que a conjuração perde efeito no final do turno.
Enfim, "Final Fantasy XIII" continua belíssimo, mas seu sistema de jogo não evoluiu na mesma medida - para quem se empolgou com as mudanças de "Final Fantasy XII", parece até mesmo um retrocesso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.