Direto da GDC: "Civilization V" é para o jogador hardcore
Em uma época na qual o chamado jogador casual é o grande filão da indústria, "Civilization V" prefere afagar os já iniciados no gênero de estratégia em turnos. Logo de cara, o que chama mais atenção é o visual, claro: ainda que a versão apresentada estivesse em estágio inicial de desenvolvimento, era impossível não notar os cenários mais realistas do que nunca, seja nos vastos oceanos ou nas paisagens formadas por morros, florestas, clareiras etc.
Porém, em questão de segundos os olhos mais atentos e experientes notam que os quadrados deram lugar aos hexágonos na forma de fracionar os mapas. É o o primeiro de uma série de ajustes que, segundo o produtor Dennis Shirk, têm como objetivo proporcionar um ar mais natural para a mecânica de jogo. Funciona: de fato, a movimentação das tropas é muito mais verossímil.
"Todas as opções que você poderia esperar de 'Civilization' estão presentes no game", garante o produtor. Dentre os pequenos aperfeiçoamentos exibidos na apresentação constam cidades neutras que, com o devido investimento, tornam-se úteis ao jogador, rendendo bônus diversos; capitais capazes de oferecer alguma resistência às eventuais tentativas de invasão;líderes de nações que falam em seu próprio idioma; e opções mais complexas de diplomacia, como investimento conjunto em pesquisa e escambo em geral.
Foi rápida a demonstração da porção militar, nada suficiente para tirar conclusões sobre a profundidade deste aspecto em "Civilization V". De qualque forma, Shirk mostrou unidades capazes de infringir algum dano ao adversário mesmo não estando no mesmo hexágono, recurso particularmente útil para os arqueiros, por exemplo.
Mods para todos
Talvez uma das maiores sacadas de "Civilization V", no entanto, seja o recurso que vai reunir, na interface do próprio game, todos os mods que serão desenvolvidos para este. Em outras palavras, o jogo vai se encarregar de procurar os arquivos e instalá-los, poupando o jogador deste trabalho. "Notamos que muitos jogadores sequer sabiam que existiam mods para 'Civilization'", explica Shirk. "Com este sistema, queremos garantir que todas usufruam as criações da comunidade".
Em algum nível, "Civilization V" busca se aproximar da nova geração de jogadores que não está familiarizada com a série. Para não assustá-la com a habitual overdose de informações que envolve os títulos da série, agora há um sistema de notificação que coloca pequenos ícones na tela quando há algo a ler ou saber. Além disso, o game disponibiliza conselheiros que, normalmente, têm dicas úteis.
Se em um passado não muito distante a Firaxis chegou a testar a receptividade de "Civilization" nos consoles, desta vez Shirk não titubeia: "A franquia 'Civilization', em geral, sempre foi voltada ao jogador hardcore de PC. No passado, chegamos a lançar 'Civilization Revolution' para consoles, mas nosso foco sempre foi o computador".
Ou seja, "Civilization V" será mesmo exclusivo para a boa e velha combinação de teclado e mouse.
Coragem, fé, esperança, glória e grandeza |
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