Ex-Ensemble culpa cultura empresarial por fim do estúdio
Durante uma entrevista cedida na GDC deste ano para o site Eurogamer, Paul Bettner, ex-membro da Ensemble Studios, falou sobre o fechamento do estúdio e disse que a culpa não foi da Microsoft, mas sim deles mesmos.
Bettner, que trabalhou por 12 anos no estúdio, culpou a própria cultura interna da Emsemble, a de trabalhar por extensas horas, pelo seu fim. A Microsoft fechou o estúdio no final de 2008, depois do término de "Halo Wars".
No fim, todos no estúdio se tornaram workaholics", na esperança de repetir o sucesso da série "Age of Empires". Isso levou a projetos altos custos e baixa qualidade de vida dos empregados, situação que, lembra Bettner, é comum nessa indústria.
"Isso é um círculo vicioso horrível. Nós queimamos as melhores pessoas do nosso quadro. Destruímos estes preciosos artistas, desmantelamos suas famílias e sacrificamos sua juventude. Então eles nos deixaram e levaram toda essa experiência consigo mesmos", afirmou.
Caro e demorado
"A verdade é que em cada jogo que desenvolvemos demoramos o dobro do tempo e orçamento previstos", comentou. "A Microsoft é uma companhia pública, eles respondem a seus investidores e nós éramos simplesmente caros demais".
O cultivo de maus costumes em meio ao pessoal também parece ter sido uma das justificativas para o fim do Pandemic Studios. Segundo Carey Chico, ex-membro da companhia, um dos grandes desafios do estúdio foi administrar o capital que entrou quando se fundiu com a BioWare. Sem controle, acabou sendo limado pela Electronic Arts.
Tanto Bettner quanto Chico seguiram suas vidas no mundo dos games, o primeiro como membro da NewToy, empresa com foco no desenvolvimento de software para iPhone, e o segundo como presidente da GlobeX, estúdio que promete mostrar em breve novos projetos.
Bettner, que trabalhou por 12 anos no estúdio, culpou a própria cultura interna da Emsemble, a de trabalhar por extensas horas, pelo seu fim. A Microsoft fechou o estúdio no final de 2008, depois do término de "Halo Wars".
No fim, todos no estúdio se tornaram workaholics", na esperança de repetir o sucesso da série "Age of Empires". Isso levou a projetos altos custos e baixa qualidade de vida dos empregados, situação que, lembra Bettner, é comum nessa indústria.
"Isso é um círculo vicioso horrível. Nós queimamos as melhores pessoas do nosso quadro. Destruímos estes preciosos artistas, desmantelamos suas famílias e sacrificamos sua juventude. Então eles nos deixaram e levaram toda essa experiência consigo mesmos", afirmou.
Caro e demorado
"A verdade é que em cada jogo que desenvolvemos demoramos o dobro do tempo e orçamento previstos", comentou. "A Microsoft é uma companhia pública, eles respondem a seus investidores e nós éramos simplesmente caros demais".
O cultivo de maus costumes em meio ao pessoal também parece ter sido uma das justificativas para o fim do Pandemic Studios. Segundo Carey Chico, ex-membro da companhia, um dos grandes desafios do estúdio foi administrar o capital que entrou quando se fundiu com a BioWare. Sem controle, acabou sendo limado pela Electronic Arts.
Tanto Bettner quanto Chico seguiram suas vidas no mundo dos games, o primeiro como membro da NewToy, empresa com foco no desenvolvimento de software para iPhone, e o segundo como presidente da GlobeX, estúdio que promete mostrar em breve novos projetos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.