Grupo de 38 funcionários da IW processa Activision
A principal alegação do grupo, que se intitula Infinity Ward Employee Group (IWEG), seria de que a Activision violou as leis trabalhistas da Califórnia ao bloquear o pagamento de bônus referentes aos lucros obtidos por "Call of Duty: Modern Warfare 2", que seriam da ordem de US$ 900 milhões.
O documento cita que esta violação foi uma tentativa de manter os empregados como "reféns", a fim de garantir a produção de "Modern Warfare 3". "Isso não é o que eles querem. Muitos deles. Meu clientes mereceram seu dinheiro. A Activision não tem o direito de segurar seu dinheiro - nosso dinheiro", diz Bruce Isaacs, advogado que representa o grupo.
De acordo com os documentos do processo, a Activision pagou US$ 28 milhões de bônus até então, mas ainda restam US$ 54 milhões. O grupo quer ainda uma compensação por danos, calculada entre US$ 75 e US$ 125 milhões.
Em nota oficial, a Activision diz acreditar "que a ação é sem mérito". Para a companhia, deixa claro que determinou um cronograma e quantias corretas para os pagamentos dos bônus relacionados a "Modern Warfare 2" e agiu corretamente de acordo com seus direitos e leis até o momento. "Procuraremos confirmação judicial de que nosso posicionamento está correto", finaliza o comunicado.
Porteira aberta
Enquanto isso, o êxodo da Infinity Ward continua, e acumula 26 funcionários perdidos. Alguns deles foram para a Respawn Entertainment, empresa montada por Jason West e Vince Zampella, desligados da Infinity Ward pela Activision sob alegação de quebra de contrato. A companhia tem o apoio da Electronic Arts, que será sua distribuidora exclusiva.
Outro movimento que pode ter ligação com o caso é a saída de Mike Griffith do cargo de executivo-chefe do braço de publicação da Activision, setor que lida diretamente com os estúdios do grupo. Por contrato, Griffith seguiria na posição até 30 de junho, mas decidiu sair antes. No entanto, ele continua na empresa, só que como vice-presidente de conselho.
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