Primeiras impressões: cooperação é essencial em "Hunted: Demon's Forge"

"Hunted: Demon's Forge" era o jogo menos badalado da Bethesda, esquecido em um cantinho enquanto os jornalistas se espremiam para testar "Fallout New Vegas", "Brink" e "Rage". Faltou um pouco mais de divulgação para este jogo de ação passado em um universo de fantasia que se concentra na cooperação.

Criada pela inXile, a mesma do cultuado "A Bard's Tale", a aventura apresenta dois protagonistas, um sujeito fortão e lento especializado em armas brancas e uma bela e ágil moça expert em ataques à distância. O game permite que dois jogadores controlem tais personagens durante toda a campanha principal (e troquem de herói em pontos específicos do cenário) ou que apenas um usuário curta a jornada enquanto o computador cuida do companheiro.

A demonstração colocou os mocinhos em uma longa batalha contra uma horda de esqueletos. O grandalhão corria contra os inimigos enquanto a guerreira ficava de longe, só na cobertura. Eventualmente alguns oponentes escapavam do herói, o que obrigava a mulher a sacar sua espada e mostrar que mesmo de perto ainda pode ser letal. No fim do cenário encontramos um grande canhão que deveria ser manipulado por um dos personagens enquanto o outro, novamente, deveria cuidar da proteção. É um esquema que certamente deve se repetir por toda a história, mas que pareceu sempre interessante devido às trocas de armas e novas situações.

Os gráficos do jogo, embora ainda com alguns defeitinhos na colisão, pareceram muito bonitos, com muito uso de reflexões. Os inimigos pareceram também bastante variados e todos os equipamentos coletados pelos protagonistas alteravam sua aparência, o que certamente incentiva os usuários a sempre buscar coisas novas. Apenas algumas das várias características de "Hunted: Demon's Forge", que tem potencial e pode surpreender.

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