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Primeiras impressões: "Fist of North Star" tem violência e pouco desafio

OTAVIO MOULIN<br> Colaboração para o UOL

25/06/2010 17h25

"Fist of the North Star: Ken's Rage" foi o jogo mais badalado do espaço da Tecmo Koei, ainda que o game seja apenas mais um "Dynasty Warriors" disfarçado. A mecânica é praticamente a mesma da já baleada franquia de pancadaria da Koei com um verniz da popular e violentíssima série de mangás criada pelo roteirista Buronson e o artista Tetsuo Hara.

O clima dos quadrinhos originais foi mantido e toda a ação ocorre em um mundo destruído pela guerra, mais ou menos no estilo "Mad Max". O herói da trama é o lutador Ken, mestre na arte marcial conhecida como Hokuto Shinken, capaz de literalmente explodir os inimigos com alguns toques. Toda a brutalidade também foi incluída.

Como na série "Dynasty Warriors", este "Fist of the North Star" espera que o jogador corra de um ponto a outro do cenário para impedir o avanço de grandes exércitos de oponentes. Ken é capaz de destruir vários de uma só vez com seus golpes especiais e transformá-los em nuvens de sangue. Há soldados mais poderosos do que outros, mas não tivemos dificuldade em despachar todos, o que acabou tornando a experiência um pouco sonolenta.

A representante da Koei garantiu que era apenas um trecho de demonstração e que a versão final contará com outros personagens selecionáveis, além de novos golpes, mais inimigos e missões paralelas. Ainda nada muito diferente do que visto na infinidade de versões de "Dynasty Warriors", ainda que o charme de "Fist of the North Star" consiga deixar as coisas um pouco mais dramáticas e interessantes.

Ken aparece furioso no trailer da E3 2010