Para criador de "Epic Mickey", jogos são 'uma forma de arte digna de estudo'
do Gamehall
07/09/2010 12h29
Spector disse que era importante para a indústria de jogos e os jogadores abraçarem esta causa para alcançar a "aceitação social" e se tornar "uma forma de arte digna de estudo".
"Passamos 20 anos tentando convencer as pessoas que estávamos numa boa tentando mostrar a eles como os jogos eram legais... e nós vencemos", disse Spector." Mas precisamos ir além, não deixando outras pessoas entrarem no clube. Vencemos, e nos sentimos mal com isso."
"Quando sua avó e irmã mais nova estão jogando, é mais difícil para as pessoas olharem como uma maneira de ganhar pontos políticos", acrescentou.
A Suprema Corte dos Estados Unidos vai se pronunciar no dia 2 de novembro sobre uma decisão da apelação do tribunal da Califórnia, que derrubou a lei como inconstitucional.
A lei foi formulada em 2005, apoiada pelo governador Arnold Schwarzenegger, que, antes de ser político atuou em diversos filmes de ação, muitos deles violentos.
Mas o papel nunca chegou a entrar em vigor, devido a atuação de grupos que defendem as produtoras, como a Entertainment Software Association. A lei californiana considera jogo violento aquele que tiver "matança, mutilação, desmembramento e ataque sexual contra a imagem de um ser humano".
Aviso aos pais
Esse jogos devem vir com uma tarja de advertência e não poderão ser vendidos para menores de 18 anos, segundo o documento. "Temos responsabilidade sobre nossas crianças e nossa comunidade para proteger contra o efeito de games que descrevem ações ultraviolentas, assim como já fazemos com filmes", justificou Schwarzenegger.
Para a Entertainment Software Association, a medida fere a liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda da Constituição. "Cortes de todo o país decidiram consistentemente que regulamentações de conteúdo de software e jogos eletrônicos são inconstitucionais. Pesquisas mostram que a opinião pública concorda: videogames deveriam ter o mesmo tipo de proteção vista em livros, filmes e música", comentou Michael Gallagher, presidente da associação.