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Criador de "Katamari Damacy" quer fazer jogo de tiro em primeira pessoa

do Gamehall

03/11/2010 16h29

Em setembro deste ano, o criador das bizarras séries "Katamary Damacy" e "Noby Noby Boy", Keita Takahashi, deixou seu cargo na Namco Bandai alegando descontentamento com os rumos do mercado de videogames. Em entrevista ao site Gamasutra, produtor revelou quais são seus planos para o futuro, inclusive em trabalhar em jogo de tiro em primeira pessoa.

Takahashi disse que conversou recentemente com a Media Molecule, produtora de "Little Big Planet", mas nada foi confirmado até o momento. "Pensei em um projeto distante para criar um jogo musical, mas não sei se venderia muitas cópias. Então, tive a ideia de criar um jogo em primeira pessoa em IndieCade. Seria algo parecido com o trabalho feito pelo time de "Killzone", a Guerrila Games".

Antes que os jogadores pensem que Takahashi resolveu criar jogos mais 'sérios' do que suas bizarrices anteriores, ele acrescenta "Toda vez que o jogador atirasse em um inimigo, seu personagem ficaria mais gordo, e a cada tiro que levasse, ficaria mais magro".

Sobre a possível produtora para este jogo, Takahashi aponta a produtora de "Killzone" como uma possível parceira "Seria benéfico trabalhar com uma companhia que é especializada neste tipo de jogo, e o time de 'Killzone' seria uma boa opção. Seria um estranho misto de apelos", finaliza.

Produtor de maluquices

Takahashi iniciou há alguns meses is trabalho de sua nova empresa, Uvula, e ao lado de sua esposa, criou um site de internet que oferece serviços artísticos, música e de jogos.

Sobre os projetos da sua empresa, elerevela ter dois projetos em andamento, mas nenhum deles relacionados a videogames. O primeiro é um CD com trabalhos artísticos para o próximo álbum de sua esposa, que é artista musical. Outro é o desenvolvimento de um novo site de rede sociais, mas ele não disse qual empresa está colaborando com o projeto.

A diversão de Takahashi, entretanto, acaba ao lembrar dos rumos do mercado atual de jogos "Eu especialmente detesto jogos de celebridades. Eles colocam o foco em elementos para atrair os consumidores, deixando de lado a real força e apelo dos jogos. E perdem justamente a essência de como eu vejo os videogames", finaliza.
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