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Violência de "Call of Juarez: The Cartel" preocupa políticos mexicanos

do Gamehall

24/02/2011 20h37

Alguns jogos acabam causando polêmicas e comprando brigas com governos, como foi o caso recente de "Call of Duty: Black Ops" e sua missão de assassinar Fidel Castro em Cuba. Agora é a vez de "Call of Juarez: The Cartel", recentemente anunciado pela Ubisoft, colecionar inimigos no México.

O país quer banir o título da região por possuir excesso de violência e menção a um cartel de drogas na Ciudad Juarez, uma das maiores metrópoles do México, e classificada como uma das mais perigosas do mundo, de acordo com a organização civil mexicana.

Políticos da região entraram com um pedido ao governo mexicano para banir o jogo, alegando que possa ter um efeito negativo em potencial para as crianças da cidade, que convivem com violência diariamente.

"É verdade que existe uma situação de crime grave, que não estamos tentando esconder", disse Ricardo Boone Salmon, um dos congressistas do estado de Chihuahua, onde Ciudad Juarez está localizada. "Mas também não devemos expor crianças a esse tipo de cenários, pois irão crescer com esse tipo de imagem e da falta de valores".

Segundo estatísticas mexicanas, seis mil pessoas morreram por causa da violência relacionada às drogas em Ciudad Juarez em 2009 e 2010, tornando a cidade, localizada na fronteira com El Paso, Texas, umas das mais mortais do planeta.

O jogo de ação em primeira pessoa ambientado nos tempos modernos "Call of Juarez: The Cartel", foi anunciado oficialmente pela Ubisoft no começo de fevereiro, para PC, PlayStation 3 e Xbox 360, previsto para sair no final de 2011.

"Call of Juarez: The Cartel" está em produção pela Technland, a mesma que desenvolveu os dois primeiros games da série, "Call of Juarez" e "Call of Juarez: Bound in Blood", lançados em 2006 e 2009, respectivamente, ambos ambientados no Velho Oeste do século 19.
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