Topo

Instável, multiplayer de "Resistance 3" se inspira em "Call of Duty"; leia impressões

RODRIGO GUERRA

da Redação

04/08/2011 18h43

Soldados Chimera infestam uma fábrica na no país de Gales. Esse é mais um posto avançado que a raça alienígena quer tomar para continuar sua dominação no Planeta Terra. No outro lado do mundo, mais precisamente em Bogotá, Colômbia, a situação também é caótica e o final desse combate é imprevisível – seja por causa dos LAGs ou bugs que foram reiniciar o PlayStation 3.

A partir desta quinta (4), os donos de “SOCOM 4” podem experimentar o modo multiplayer de “Resistance 3”, o jogo de tiro da Sony que nasceu com o PS3 e coloca o jogar em um universo paralelo no qual os humanos lutam para expulsar os aliens conhecidos como Chimera. Já os donos do PS Plus terão que esperar até 23 de agosto para entrar na matança.

O GOLPE FINAL


“Resistance 3” se passa em 1957, quatro anos após os eventos de seu antecessor. Com a queda dos EUA, o soldado expulso da corporação Joseph Capelli foge para se encontrar com sua família. Entretanto, logo ele se vê forçado a voltar às armas para encontrar outros sobreviventes e usar a arma que pode destruir os invasores de uma vez por todas.

Para os testes foram preparados dois mapas (Seaside, em Gales e Traun Yard em Bogotá) e dois modos de jogo, o Team Deathmatch e o Chain Reaction – ambos já velhos conhecidos de jogadores de games multiplayer.

Com apenas um olhar já deu para perceber que as mecânicas de jogo tiveram diversas melhorias, como o novo sistema de habilidades, que ajudam os personagens de diversas formas, como causar mais danos, seguir pegadas de inimigos ou ainda criar um escudo de energia para desviar balas. Tudo isso sem ter que matar ninguém – são habilidades que estão disponíveis desde o início da partida.

Entretanto, o jogo também tem os famigerados “kill streaks”, que dão a vantagem para quem já é bom de gatilho virtual para continuar massacrando seus adversários. As habilidades vão desde um campo de força, invisibilidade ou até mesmo, enxergar através de paredes.

Essas habilidades são adquiridas como os perks da série “Call of Duty” e podem ser melhoradas com bônus que são adquiridos conforme o jogador evolui seu personagem. Dessa forma é possível ver como será o sistema de evolução, que de forma geral, deixa o game mais divertido e variado, mas sem perder o equilíbrio.

Os mapas são gigantescos e permitem todos os tipos de estratégia, desde os atiradores de elite com os rifles de precisão, até mesmo quem gosta de jogar de perto com suas escopetas. O problema é que em muitos casos, os mapas são grades até demais e o número de jogadores, limitados a 16 pessoas – uma redução drástica em comparação com “Resistance 2”, que permitia até 60 competidores simultâneos -, criam espaços ociosos nos cenários.

Instabilidades

Com mais de um mês antes do seu lançamento, ainda é possível ver que “Resistance 3” tem muito o que melhorar. Não foram poucos os casos de dificuldade para encontrar partidas, tampouco os bugs que travam o console, forçando o jogador desligar o PS3 e ligá-lo novamente.

Além disso, o arquivo de instalação, vai consumir 1,5GB de espaço no disco e, logo após baixa-lo, existe um update de 1,4GB. Isso tudo poderia estar no próprio pacote de instalação permitindo que o processo fosse feito de uma única vez.

No geral a experiência de jogar “Resistance 3” promete ser diferente do habitual da série e mais próximo a “Call of Duty”. Isso realmente dá um novo gás à série e pode atrair mais jogadores para manter a comunidade viva por muito mais tempo.