UOL Jogos analisa: ação rápida de "Cross Fire" lembra clássico "Counter-Strike"

Para muitos jogadores “Counter-Strike” ainda é referência quando o assunto é jogo de tiro em primeira pessoa para PC. Vários games que surgiram após o seu lançamento acabaram aproveitando uma ideia ou outra do clássico “CS”, mas poucos se arriscaram a ir um pouco além. É no segundo grupo que podemos enquadrar “Cross Fire”.

Distribuído pela G4Box, “Cross Fire” traz modos parecidos com os vistos em “Counter-Strike”, como o que é preciso plantar a bomba em um ponto específico do cenário (Procurar & Destruir) e o que cada soldado tem apenas uma vida por rodada (Eliminação), além de opções como Confronto entre Equipes, Modo Fantasma, Cada um por Si, Fuga e Mutação.

Em Confronto entre Equipes o objetivo é eliminar os inimigos até atingir a pontuação indicada, enquanto Cada um por Si dá a ideia do clássico exército de um homem só. Mutação coloca humanos contra mutantes num esquema “ajuda-ajuda” (humanos infectados auxiliam os monstros). Já o Fuga desafia um time a chegar a um ponto específico do cenário, e o Modo Fantasma (um dos mais divertidos) coloca um time de soldados invisíveis e armados apenas com facas contra outra equipe munida de metralhadoras.

Os mapas de “Cross Fire” são bem variados e com estruturas que vão de grandes áreas, como Mônaco e Colômbia, às menores e mais apertadas, como Egito e Navio. Um bom observador vai perceber que existem fases nas quais os famosos “campers” não têm vez, enquanto outras dão chance aos que gostam de ficar parado esperando o adversário bobear.

Quanto às armas, elas são o ponto negativo do jogo, pois quem quiser comprá-las com o dinheiro obtido nas partidas vai ter que desembolsar um valor alto para isso (uma AK-47, por exemplo, custa 43.000 GP, e você não ganha muito a cada vitória).  Ao investir a grana no equipamento ele fica para sempre no seu inventário, e só é possível alugá-los ao comprar créditos com moeda real.

COM A PALAVA, O JOGADOR

	Comecei jogando “Point Blank”, e depois um amigo  apresentou “Cross Fire”. O jogo é legal para reunir a sua galera e jogar numa sala fechada - onde não vai ter desigualdade de nível, pois se entrar “de cara” nas salas com outros jogadores a chance de ser fuzilado é grande. - Dione Neves Lorena, 26, auxiliar administrativo
	Meu primeiro contato com jogos de tiro foi em “Counter-Strike”. Joguei vários outros até que um amigo me apresentou ao “Cross Fire”, um jogo bom pela diversão que proporciona, contendo uma boa variedade de modos, armas e itens. Recomendo por não ser complicado e de fácil acesso. - Egon Phelipe Monteiro, 18 anos, estudante