Boa ambientação não compensa falhas de "Silent Hill: Downpour"; videoanálise
Produzido pelo estúdio Tcheco Vatra Games, "Downpour" é a aposta da Konami para renovar a série "Silent Hill". Durante seu desenvolvimento, o game foi alardeado como "a maior inovação já feita na franquia". O resultado, entretanto, não foi bem assim.
Seus pontos positivos são formados por bons momentos de terror e um bem vindo sistema de escolhas que ajudam a criar um vínculo entre personagem e jogador.
Por outro lado, seus puzzles antiquados e mecânica de combates simples e truncados tiram boa parte do brilho da produção. O combate nem seria um problema tão grande, se o jogo seguisse o formato dos "Silent Hill" clássicos. Infelizmente, o combate é um elemento presente em quantidade maior do que deveria.
Para os fãs brasileiros, resta ao menos a oportunidade de curtir a história. "Downpour" é bem localizado para o português, tanto nas legendas quanto nos textos que aparecem durante o game.
Prisioneiro em apuros
"Silent Hill: Downpour" mostra um homem que foge de um acidente envolvendo um transporte de prisioneiros. Murphy Pendleton, o nome do presidiário, se distancia do local do acidente e acaba entrando na tenebrosa cidade de Silent Hill.
Uma das novidades é que a trilha sonora do game não tem mais a colaboração de Akira Yamaoka, estando a cargo de Daniel Licht, do seriado "Dexter". A mecânica segue o padrão dos anteriores, com visão em terceira pessoa e trama repleta de suspense e horror.
"Silent Hill: Downpour" já está disponível para PlayStation 3 e Xbox 360.
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