Com chancela do WWF, "Amazon Alive" é jogo social com foco em sustentabilidade
Depois de "Cidade Maravilhosa: Rio", a QuePasa Games (ex-TechFront, sediado no Paraná) ataca com outro jogo social ambientado no Brasil. É "Amazon Alive", que trata de sustentabilidade e tem como parceira o WWF-Brasil, ONG cuja missão é a preservação do meio ambiente.
O game está previsto para ser lançado oficialmente nesta segunda-feira (7) no Facebook. Já os usuários do Orkut terão que esperar mais um mês pelo jogo.
"Amazon Alive" é um título "freemium", ou seja, é gratuito para jogar, mas comprar Eco Credits dá vantagens ao jogador - em geral, permite cortar o tempo de espera em vários procedimentos. Parte da arrecadação será destinada para o WWF-Brasil.
É a primeira vez que a ONG coloca seu nome num jogo social e considera que o game traz dinâmicas que refletem "as ações de sustentabilidade que o WWF-Brasil executa em seus projetos na Amazônia".
Em "Amazon Alive", o jogador administra uma comunidade amazônica
Preservação do verde
Como o título sugere, o game é ambientado numa comunidade ribeirinha da maior floresta tropical do mundo. Seu funcionamento é de certa forma similar a outros jogos de gerenciamento de vila ou cidade, mas com mais elementos para administrar.
Em "Amazon Alive", para a comunidade crescer, é preciso equilibrar os elementos de dinheiro virtual, energia (limita a quantidade de ações que o jogador pode fazer), recursos naturais (são renováveis, mas levam um tempo para recuperar) e qualidade de vida (determina a capacidade populacional).
O fluxo do jogo começa com a obtenção de matérias-primas: dá para plantar e pegar peixe no rio, mas é a floresta que fornece a maioria dos recursos. Mas, com exceção da horta, os locais de extração demandam um tempo de recuperação (é aqui que entra a mensagem implícita da sustentabilidade). A partir desses materiais, manufaturam-se itens mais complexos e preenchem-se condições para fazer melhoramentos na comunidade.
Trailer de "Amazon Alive"
Fator Amazônia
Para Rafael Aguilher da Costa, presidente da QuePasa Games, o principal apelo do game é poder se divertir gerenciando elementos de sustentabilidade. "A Amazônia é uma riqueza nacional de interesse global. Então, sob perspectiva de mercado, tem vários aspectos únicos [no game]: tem o selo de uma organização reconhecidamente séria, vai financiar novos projetos e trata de uma temática moderna e de interesse amplo, que é a manutenção dos recursos naturais", afirma.
Outro diferencial é um porto que funciona como um mercado: é possível colocar produtos a venda para outros jogadores. "Existem muitos itens que levam muito tempo para ser produzido, então algumas pessoas podem focar em fazer itens específicos e ganhar dinheiro [virtual] com isso. Assim, os jogadores se ajudam", explica.
Para o futuro, a QuePasa planeja incluir mais animais com as quais o jogador interage. Todos típicos da fauna local, é claro.
*O jornalista viajou a convite da QuePasa Games.
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