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Testamos: novo "Counter-Strike" melhora mecânicas e muda mapas populares

Douglas Vieira

Do Gamehall

15/06/2012 12h26

Diferente do que muitos imaginam, “Counter-Strike: Global Offensive” não é apenas uma atualização de “Counter-Strike” com gráficos melhorados. Claro, há a atualização deste quesito, mas felizmente o jogo não ficou preso apenas a isso: existem mudanças significativas em mapas e, além de novas modalidades, faz atualizações pontuais em mecânicas .

A primeira mudança que se percebe em “Counter-Strike: Global Offensive” (teremos como base para comparações a versão “1.6” do jogo, uma das mais populares) é que a produtora resolveu modificar a estrutura de alguns mapas clássicos, como Inferno e Dust, por exemplo.

Em Inferno, a mudança limitou os Terroristas a apenas uma saída na base, pois a parte direita (um dos acessos ao corredor central) é fechada. Já em Dust o time ganha um caminho após a rampa, deixando de frente para o arco onde Contra-Terroristas costumam esperar os inimigos.

PRINCIPAIS NOVIDADES DE "GLOBAL OFFENSIVE":

Conquistas
Pontuações por morte
Morte com assistência (acertos de dois jogadores)
Modelo específico de CT e Terrorista para cada fase
Bots para completar os times (eles saem conforme o grupo é preenchido)
Tradução de parte do conteúdo para o português (se essa for a opção de idioma do Steam)

Outra alteração – bem-vinda, diga-se de passagem – é que ao comprar uma arma ela já vem com a munição completa.

Porém, muitos saudosistas vão torcer o nariz ao saber que agora as balas são repostas automaticamente no início de cada rodada, eliminando os cartuchos de munição da lista de compra dos dois times.

Ainda sobre compras, se você estava acostumado a usar os atalhos da letra “O” para adquirir o combo capacete e colete e granadas, má notícia: eles não existem em “Global Offensive”. Você ainda pode adquiri-los sem complicações, mas dentro do menu da loja.

A essa altura, você pode se fazer a seguinte pergunta: “e a AWP?”. O clássico rifle de precisão continua no jogo e ainda é capaz de matar com apenas um tiro em boa parte das situações.

A única mudança real está na mira, que fica borrada enquanto o personagem se mexe – é preciso parar que ela se estabilize novamente.

Adições reais

Sobre os modos de jogo, “Global Offensive” traz as clássicas opções de demolição e resgate de reféns. Além deles, há a adição do Corrida às Armas, que conta com mapas próprios para os combates.

Para favorecer o confronto direto e deixar as partidas mais dinâmicas, essas áreas são menores se comparadas a Dust e Aztec, por exemplo, e não permitem a compra de granadas.

Neste modo o jogador troca de arma conforme elimina os inimigos. É preciso marcar 26 pontos para vencer, e a última ação é com a arma mais temida: a faca. O difícil é “operar” alguém em mapas pequenos se os demais estiverem com metralhadoras, pistolas e escopetas, mas fica aí o desafio da produtora.

Mesmo os antigos modos ganharam novo gás com a adição de equipamentos inéditos. O mais expressivo da lista é a bomba incendiária, que cria uma barreira de fogo que causa dano a quem passar por ela – e certamente você pode imaginar o estrago causado na estratégia dos Contra-Terroristas se ela for jogada perto da bomba ou dos reféns.

Se “Counter-Strike: Global Offensive” vai trazer novos jogadores para as arenas, só o tempo poderá dizer. Entretanto, aqueles que perderam várias tardes em lan houses podem investir no game sem medo, e esteja avisado: você dificilmente vai acessar o game para jogar apenas uma partida.

Com versões para PC (e Mac), PlayStation 3 e Xbox 360, o jogo será lançado em 21 de agosto por US$ 15, vendido exclusivamente via download.

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