Testamos: "Rayman Legends" tem mecânica maluca que exige sinergia entre jogadores

As telas estáticas de “Rayman Legends”, mesmo sendo muito belas, não fazem justiça ao jogo em movimento. O novo game do mascote da Ubisoft traz de volta a ação frenética, com a clássica jogabilidade de plataforma renovada pela sinergia entre os jogadores que usam o Gamepad e o Pro Controller do Wii U.

Na demonstração testada por UOL Jogos, o trabalho em equipe começa com quem joga no Wii Remote (ou Pro Controller), controlando Barbara. É ela quem tem a tarefa de ‘passar a fase’, eliminando os inimigos e pulando pelas plataformas.

Porém a invocada guerreira só consegue fazer isso com a ajuda de Murphy, o sapo-fada que, controlado pelo Gamepad, faz cócegas nos inimigos e coloca as plataformas ao alcance da garota.

Falar assim da experiência de jogo é minimizar o potencial de diversão, pois tudo deve ser feito em velocidade considerável, como os veteranos de “Rayman: Origins” bem conhecem. Em certos momentos, Murphy tem pouco tempo para abrir o caminho para a guerreira e distrair os inimigos.

A dificuldade só aumenta conforme o progresso da dupla. No segundo estágio, "Swarmed & Dangerous", o jogador com Murphy tem que distrair literalmente centenas de inimigos e Barbara tem que se virar para dar cabo de todos enquanto corre freneticamente. Claro que tudo isso é acompanhado pelas caras e bocas caricatas típicas da série.

Em outra porção da demonstração os jogadores devem percorrer um estágio extremamente musical, onde os pulos e saltos sempre causam efeitos que completam a trilha sonora - tudo isso mantendo a dificuldade elevada e trabalho em equipe entre os jogadores.

Se você não tiver com quem jogar, não se desespere: "Rayman Legends" pode sim ser jogado sozinho, porém fique sabendo desde já que a diversão será cortada pela metade, afinal, este é um game que nasceu com alma cooperativa.

É até triste ter que esperar até meados de 2013 para poder jogar essa pérola exclusiva do Wii U, mas você pode ter certeza: desde já este é um dos jogos obrigatórios do console.

*O jornalista viajou a convite da Nintendo