Com missões curtas, "Assassin's Creed: Liberation" brilha no PS Vita; UOL Jogos testou

"Assassin's Creed III" pode ser a grande estrela da Ubisoft para o final de 2012, mas outro título da série promete fazer bonito também.

Em evento da Ubisoft realizado em Boston, nos Estados Unidos, foi possível testar uma versão preliminar de "Assassin's Creed III: Liberation", jogo exclusivo do portátil PS Vita que sai no final de outubro com legendas em português.

"Nosso objetivo principal aqui é dar aos fãs uma experiência completa de 'Assassin's Creed'", explica Richard Farrese, roteirista e um dos produtores do jogo.

"Você vai passear por uma Nova Orleans antiga e sentir que a cidade está vida, que há pessoas, animais e você pode interagir com ela como em qualquer 'AC'".

"Liberation" é realmente ousado em sua premissa, tanto que apresenta também a primeira mulher protagonista de um jogo da série.

"Aqui você segue Aveline de Grandpré que, assim como Connor, é mestiça. Ela parte francesa e parte africana", comenta Farrese.

"Quando você começa o jogo ela já é uma assassina, cheia de armas. A história vai de 1765, quando a colônia francesa é transferida para os espanhóis, e você joga por 12 anos da vida de Aveline, então quando o game acaba, em 1777, a Revolução Americana está a todo vapor".

Com missões mais curtas, que servem bem para uma plataforma portátil, "Liberation" apresenta também um sistema chamado Persona.

Na prática, Aveline pode usar até três roupas diferentes: dama, assassina e escrava.

No elegante vestido de dama, ela perde mobilidade, mas consegue despistar inimigos com mais facilidade de usa a tradicional lâmina escondida dos assassinos para despachar seus alvos.

A roupa de assassina é a mais completa, com mobilidade total, armas de longo e curto alcance, mas torna missões de espionagem mais difíceis.

Por fim, a roupa de escrava carece de equipamentos avançados (possui só uma arma de curto alcance), mas permite incitar revoltas pela cidade.

Infelizmente, a demonstração testada sofria com uma taxa de quadros baixa, que tirou muito da fluidez e agilidade de Aveline. Travar a mira em inimigos também era difícil, com o jogo confundindo o alvo ao menor movimento.

Como é de se esperar, os produtores da Ubisoft disseram que são problemas que acontecem por não ser uma versão final do jogo, mas vale ficar de olho para ver se corrigem isso tudo até o lançamento.

* O jornalista viajou a convite da Ubisoft