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BGS 2012: Na luta com "Call of Duty", "Medal of Honor: Warfighter" investe no realismo

Pablo Raphael

Do UOL, em São Paulo

12/10/2012 12h10

Não há dúvidas que "Medal of Honor" ficou para trás na preferência dos apreciadores de jogos de tiro. Desde "Call of Duty 4", a série da Activision reina soberano. Mas após a renovação de "Medal" em 2010, a EA tenta, com "Warfighter", recuperar parte do espaço e do brilho da franquia.

Assim como o "Medal of Honor" anterior, "Warfighter" se passa em dias atuais e é baseado em histórias e missões reais de militares de elite, principalmente o Tier 1 norte-americano. Dessa vez, porém, há uma preocupação em manter um ritmo acelerado na ação, tornando as coisas mais emocionantes para o jogador.

O jogo utiliza o motor gráfico de "Battlefield 3", o que garante um visual arrojado, movimentação fluída e cenários destrutíveis. "Warfighter" prima também por batalhas desafiadoras, em que um mau posicionamento é sempre um erro fatal.

UOL Jogos testou "Medal of Honor: Warfighter" na Brasil Game Show. Assista:

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A guerra nunca acaba

Baseada em roteiros escritos pelos operativos do Tier 1, a campanha de "Medal of Honor: Warfighter" traz uma visão mais próxima da vida de um soldado de elite. No jogo você controla Preacher - o atirador de elite do último "Medal of Honor" -, um membro do Tier 1 que vê sua família dividida após os anos em que esteve no campo de batalha.

Além do drama doméstico, Preacher e o Team Six (grupo de operativos do Tier 1 retratado em "Medal of Honor") voltam para a linha de frente com o surgimento de uma nova ameaça terrorista.

Utilizando o poderoso motor Frostbite 2, o jogo promete cenários realistas e gráficos impressionantes, mas não espere pela ação exagerada ao estilo dos filmes de Michael Bay ou do recente "Call of Duty: Modern Warfare 3".

Para PC, PS3 e Xbox 360, "Medal of Honor: Warfighter" sai em 23 de outubro.