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Onde estão? UOL Jogos lista séries de RPG que deveriam voltar

Douglas Vieira

do Gamehall

25/12/2012 19h05

  • Montagem

    "Chrono Trigger", "EarthBound" e "Alundra": games que fazem falta na atual geração

Não há dúvidas de que a nova geração de consoles apresentou várias séries de RPG para os jogadores, como “Mass Effect”, “Valkyria Chronicles” e outras. Porém, isso fez com que algumas franquias mais antigas ficassem esquecidas, deixando boas lembranças e o desejo de “quero mais”.

Nesta matéria UOL Jogos listou séries e jogos que certamente fazem falta e poderiam ganhar novos episódios na atual geração de consoles - e possivelmente estão na relação de títulos desejados por aqueles que apreciam um bom game do gênero.

Veja a seguir a nossa relação, e não se esqueça de dar a sua opinião no espaço destinado aos comentários:

Alundra
Plataforma por onde passou:
 PSone

Quando chegou ao PSone, "Alundra" foi considerado por muitos como o "The Legend of Zelda" do videogame, já que a mecânica de jogo era muito parecida com o game da Nintendo. 

O protagonista que dá nome ao título descobre como entrar nos sonhos das pessoas e parte em missão ao saber que é destinado a salvar o mundo do ataque de um monstro poderosíssimo.

“Alundra” ficou conhecido pela dificuldade apresentada em alguns quebra-cabeças, e chegou a ganhar um novo game também para PSone. Entretanto, a série dormiu após a segunda aventura e nunca mais despertou para a realidade.

Beyond Oasis
Plataformas por onde passou: Mega Drive e PC

“Phantasy Star” e “Shining Force” são games quase certos na lista de RPGs favoritos dos quem têm/tinham um Mega Drive, mas outro título que pode figurar nessa relação - bem como na de jogos que devem voltar - é “Beyond Oasis”.

O game dá ao jogador o controle de Ali, príncipe que encontra um bracelete de ouro com poder para conjurar quatro espíritos que vão ajudá-lo na luta contra o detentor do bracelete de prata, capaz de causar destruição.

“Beyond Oasis” não chamou a atenção apenas pela sua apresentação visual, mas também pelo estilo de jogo (batalhas em tempo real) e a possibilidade de evoluir os espíritos coletando pedras encontradas ao longo da jornada - o que pode parecer pouco, mas são características que certamente fazem dele um bom game.

Breath of Fire
Plataformas por onde passou:
 SNES, Game Boy Advance, PSone, PlayStation 2, PC, PSP

Uma das principais franquias da Capcom na década de 90, “Breath of Fire” é um RPG que os jogadores gostariam de ver novamente. Isso ficou claro no anúncio de “Dragon's Dogma”, game que muitos imaginaram ser um novo título da série.

“Breath of Fire” traz, em todos os seus games, o protagonista Ryu, personagem que tem o poder de se transformar em dragão. O estilo de jogo segue o clássico sistema de turnos, e em cada um deles a Capcom adicionou um elemento diferencial: no segundo foi o sistema de Shamans, no terceiro os Masters e por aí vai.

O último game da série foi “Breath of Fire: Dragon Quarter” para PlayStation 2, título que até hoje gera discussões entre alguns fãs devido a sua qualidade - e, evidentemente, episódio que não deve ser tão levado em consideração no caso de um retorno.

Chrono Trigger
Plataformas por onde passou:
 SNES, PSone, Nintendo DS

Há tempos os jogadores sonham com um novo game que carregue “Chrono” no nome. Entretanto, tendo em vista que o time que trabalhou em “Chrono Trigger” geralmente está envolvido em outros projetos (e o que é pior, separado), a situação fica difícil - mas não impossível.

“Chrono Trigger” chamou a atenção à época não apenas pelo seu enredo, mas também pelos múltiplos finais e a possibilidade de combinar as técnicas dos personagens para gerar golpes ainda mais fortes - e essas são apenas algumas das lembranças na memória daqueles que querem mais.

EarthBound
Plataformas por onde passou: NES, SNES, Game Boy Advance

Se a Nintendo precisa de uma prova para dar mais uma chance a “EarthBound” (no Japão, a série que conta com três jogos, sendo este o segundo, é conhecida como "Mother"), o site eBay é a melhor delas: por lá é possível encontrar leilões que terminam em aproximadamente US$ 150 por uma cópia do jogo para SNES, e estamos falando apenas do cartucho (versões completas geralmente saem por mais de US$ 450).

O que o game tem de tão especial? Além de ser protagonizado por quatro crianças, “EarthBound” narra uma história que se passa nos dias atuais e mostra a luta do quarteto contra uma criatura chamada Giygas e outros oponentes anormais, como hippies revoltados e naves alienígenas.

Além disso, o humor apresentado nos diálogos também contribuiu para o sucesso do game, que atualmente é considerado uma das peças mais caras na coleção de qualquer fã de RPG para consoles 16-bits.

Para quem curtiu o jogo há uma luz no fim do túnel: neste mês, Shigesato Itoi, criador da série, disse que está obtendo progresso no relançamento de "Mother" - ou seja, nada de "Mother 4" por enquanto, mas já prova que a série não foi totalmente esquecida.

Grandia
Plataformas por onde passou:
 PSone, Sega Saturn, DreamCast, Game Boy, PC, PlayStation 2

A julgar pelo início de “Grandia”, muitos poderiam imaginar que se trata de um jogo com uma história fraca: Justin, protagonista do game, deixa seu lar em jornada para desbravar o mundo. Porém, o enredo evolui para algo maior e mais envolvente.

Entre as características de “Grandia” estão o fato de o personagem receber pontos de atributo ao evoluir o guerreiro, seu elemental ou a arma equipada, oferecendo opções variadas para melhorar cada um deles. 

O game também ganhou continuações e episódios paralelos, mas desde 2006 não dá as caras num console - o que é tempo demais, diga-se de passagem.

Lufia
Plataformas por onde passou:
SNES, Game Boy, Game Boy Advance, Nintendo DS

O primeiro “Lufia” chegou em 1993, mas foi com o segundo episódio, lançado em 1996, que a série ganhou destaque.

A franquia ficou marcada pela dificuldade dos quebra-cabeças de “Lufia II: Rise of the Sinistrals”, capazes de trazer complicações até mesmo para aqueles que se consideram veteranos em RPGs.

O Game Boy e o Game Boy Advance receberam um título da série cada, além de um remake de “Lufia II: Rise of the Sinistrals” para Nintendo DS que não agradou muito, mas aumentou as expectativas dos fãs de verem um novo episódio futuramente.



Lunar
Plataformas por onde passou
: Sega CD, PSP, PSone, Game Boy Advance, Nintendo DS

“Lunar: The Silver Star” conquistou jogadores já na apresentação, que conta com uma abertura cantada. Entretanto, essa não é a única característica marcante do game.

“The Silver Star” também tem cenas animadas em momentos específicos do jogo, além de contar com uma história divertida de se acompanhar: Alex, o garoto que sonha em se tornar um Dragonmaster, parte em jornada para cumprir esse objetivo e acaba conhecendo parceiros com características fortes ao longo da jornada (como Nash, o mago que se considera “o tal”).

Posteriormente foram lançados games para outras plataformas, como Game Boy Advance e Nintendo DS, e por um período até chegou-se a pensar que a produtora estaria trabalhando em “Lunar 3” - o que não se tornou real, mas nunca é tarde para dar continuidade a uma série como esta.