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Testamos: com estilo, "FireFall" presta boa homenagem ao Brasil

Douglas Vieira

do Gamehall

12/02/2013 10h25

“A colisão do Arclight devastou Fortaleza”. A mensagem aparece nos primeiros minutos de “FireFall” e, apesar de não deixar um ar muito esperançoso para a capital cearense, ao menos dá a dica de que este é um jogo que se passa no Brasil.

Você não precisa de muito esforço para perceber isso: a primeira área em que o seu personagem pisa chama “Copacabana” (uma referência à cidade do Rio de Janeiro), e até lembra uma praia graças ao cenário formado por regiões com areia, áreas aquáticas e palmeiras. E isso é apenas o começo.

O esforço da Red 5 Studios em recriar um ambiente brasileiro não fica apenas nos cenários, pois alguns personagens se arriscam a falar algumas palavras em português. Além disso, há monstros como “Aranha” e locais em que é possível ver coisas escritas no nosso idioma. Pena que muitas vezes você tenha que aproveitar isso no meio das batalhas, o que não é tão ruim, já que ação não falta.

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A escolha é sua

“FireFall” é um jogo de tiro que dá ao jogador a opção de escolher entre jogar com visão em primeira ou terceira pessoa (basta apertar o Scroll do mouse para alternar). Adaptar-se a uma delas ou ambas não é tarefa difícil - e essa é apenas uma das várias escolhas que você pode fazer.

E O PVP?

  • Divulgação

    Em “FireFall” em opções variadas de combates entre jogadores, como matança em time. Porém, diferente da demonstração que conferimos na Gamescom 2011, não é possível trocar de classe livremente durante a batalha.

Além da classe que o seu personagem representará (há opções como Biotech - suporte - e Assault - ofensiva), você também deve pensar no caminho a seguir na sua árvore de habilidades. Não há níveis aqui e a experiência adquirida serve para desbloquear técnicas e armas para o personagem.

Um ponto negativo nesse sistema está nas armas, pois a “compra” com a experiência do personagem não é reversível. Consequentemente, o resultado pode ser um equipamento que não seja do seu agrado e o investimento de mais tempo para conseguir pontos e obter algo melhor.

Elementos extras

Num aspecto geral, “FireFall” lembra “Borderlands 2”. O estilo visual é o mesmo, e, além disso, o jogo conta com várias missões que você vai realizar até mesmo em locais que nem imaginava que existiam no mapa.

Os objetivos são variados e podem exigir que o personagem vá de um ponto a outro em um veículo (apenas uma das formas de locomoção, já que também é possível usar um par de asas em lugares específicos para alcançar regiões distantes e, claro, andar) ou encontrar pontos nos quais é preciso defender um local enquanto uma máquina escava o solo.

Há ainda ações que alteram os mapas do jogo, o que acontece quando grupos inimigos dominam uma região. Se isso acontecer é preciso reunir um grupo e ensiná-los da pior forma que cometeram um erro - como nos eventos dinâmicos de “Guild Wars 2”.

Durante o teste do game, que é para PC e ainda não tem data de lançamento definida, foi possível perceber uma falha: algumas vezes você conclui uma missão da história e a seguinte simplesmente não aparece, obrigando-o a sair e entrar no jogo novamente e indo parar num lugar muitas vezes afastado de onde estava. Tirando isso, é um game divertido e que vale a pena ser conferido especialmente por nós, brasileiros.

O QUE VOCÊ PRECISA PARA JOGAR "FIREFALL"

ItemMínimoRecomendado
Sistema operacionalWindows XP (32 ou 64-bit)Não especificado
ProcessadorAMD Dual Core de 2.6GHz ou Intel Dual Core de 2.2GHzAMD Quad Core de 2.8GHz ou Intel Quad Core de 2.4GHz
Placa de vídeoGeForce 8600 ou Radeon HD 4550GeForce GTS 450 ou Radeon HD 4850
Memória4GB4GB

TRAILER DE "FIREFALL" EXIBIDO NO PAX 2011

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