Testamos: com estilo, "FireFall" presta boa homenagem ao Brasil
“A colisão do Arclight devastou Fortaleza”. A mensagem aparece nos primeiros minutos de “FireFall” e, apesar de não deixar um ar muito esperançoso para a capital cearense, ao menos dá a dica de que este é um jogo que se passa no Brasil.
Você não precisa de muito esforço para perceber isso: a primeira área em que o seu personagem pisa chama “Copacabana” (uma referência à cidade do Rio de Janeiro), e até lembra uma praia graças ao cenário formado por regiões com areia, áreas aquáticas e palmeiras. E isso é apenas o começo.
O esforço da Red 5 Studios em recriar um ambiente brasileiro não fica apenas nos cenários, pois alguns personagens se arriscam a falar algumas palavras em português. Além disso, há monstros como “Aranha” e locais em que é possível ver coisas escritas no nosso idioma. Pena que muitas vezes você tenha que aproveitar isso no meio das batalhas, o que não é tão ruim, já que ação não falta.
A escolha é sua
“FireFall” é um jogo de tiro que dá ao jogador a opção de escolher entre jogar com visão em primeira ou terceira pessoa (basta apertar o Scroll do mouse para alternar). Adaptar-se a uma delas ou ambas não é tarefa difícil - e essa é apenas uma das várias escolhas que você pode fazer.
E O PVP?
Em “FireFall” em opções variadas de combates entre jogadores, como matança em time. Porém, diferente da demonstração que conferimos na Gamescom 2011, não é possível trocar de classe livremente durante a batalha.
Além da classe que o seu personagem representará (há opções como Biotech - suporte - e Assault - ofensiva), você também deve pensar no caminho a seguir na sua árvore de habilidades. Não há níveis aqui e a experiência adquirida serve para desbloquear técnicas e armas para o personagem.
Um ponto negativo nesse sistema está nas armas, pois a “compra” com a experiência do personagem não é reversível. Consequentemente, o resultado pode ser um equipamento que não seja do seu agrado e o investimento de mais tempo para conseguir pontos e obter algo melhor.
Elementos extras
Num aspecto geral, “FireFall” lembra “Borderlands 2”. O estilo visual é o mesmo, e, além disso, o jogo conta com várias missões que você vai realizar até mesmo em locais que nem imaginava que existiam no mapa.
Os objetivos são variados e podem exigir que o personagem vá de um ponto a outro em um veículo (apenas uma das formas de locomoção, já que também é possível usar um par de asas em lugares específicos para alcançar regiões distantes e, claro, andar) ou encontrar pontos nos quais é preciso defender um local enquanto uma máquina escava o solo.
Há ainda ações que alteram os mapas do jogo, o que acontece quando grupos inimigos dominam uma região. Se isso acontecer é preciso reunir um grupo e ensiná-los da pior forma que cometeram um erro - como nos eventos dinâmicos de “Guild Wars 2”.
Durante o teste do game, que é para PC e ainda não tem data de lançamento definida, foi possível perceber uma falha: algumas vezes você conclui uma missão da história e a seguinte simplesmente não aparece, obrigando-o a sair e entrar no jogo novamente e indo parar num lugar muitas vezes afastado de onde estava. Tirando isso, é um game divertido e que vale a pena ser conferido especialmente por nós, brasileiros.
O QUE VOCÊ PRECISA PARA JOGAR "FIREFALL"
Item | Mínimo | Recomendado |
Sistema operacional | Windows XP (32 ou 64-bit) | Não especificado |
Processador | AMD Dual Core de 2.6GHz ou Intel Dual Core de 2.2GHz | AMD Quad Core de 2.8GHz ou Intel Quad Core de 2.4GHz |
Placa de vídeo | GeForce 8600 ou Radeon HD 4550 | GeForce GTS 450 ou Radeon HD 4850 |
Memória | 4GB | 4GB |
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