Jogamos: "Resident Evil: Revelations" tem suspense e ótimos controles
Depois de um ano assustando apenas os donos do Nintendo 3DS, “Resident Evil: Revelations” chega aos consoles de alta definição e PC. Testamos o game com Jill Vantentine e Chris Redfield durante a PAX East 2013 e deu pra ver que o jogo está pronto para arrepiar com qualidade também os donos de PlayStation 3, Xbox 360, Wii U e PC.
“Revelations” se passa entre “Resident 4” e “5” e tem como cenário um navio infestado com monstros infectados com o vírus T-Abyss, uma versão marinha do clássico T-Virus. Nessa aventura, os jogadores vão encarar os perigos em alto mar controlando Jill Valentine e Chris Redfield no melhor estilo survival horror que a série ficou famosa.
Ele já era muito bonito no 3DS e ficou ainda mais atraente em 1080p, com gráficos tão bons quanto os vistos em “Resident Evil 6”. Porém a maior melhora é sentida no controle do game, que deixou de lado a interface por toque e os pequenos botões do portátil da Nintendo e ganhou liberdade maior com as alavancas analógicas dos joysticks.
A praticidade dos controles é notória e os jogadores podem aproveitar entre o ‘estilo clássico’ da série, no qual os personagens não andam e atiram ao mesmo tempo, e o modo ‘shooter’ que deixa a movimentação livre na hora de matar os zumbis.
Durante o evento estava disponível uma missão com a Jill, onde ela faz uma busca no navio na tentativa de encontrar o seu antigo parceiro. Missão esta, diga-se de passagem, muito mais focada no terror, lembrando os primórdios da série, mas mantendo a visão em terceira pessoa que se estabeleceu desde “Resident Evil 4”.
A tensão está sempre no ar quando os zumbis marinhos se aproximam da agente especial, sempre prontos para sugar seu sangue. A situação fica ainda pior pelo fato de Jill contar apenas com um revólver e poucas balas à disposição. Em muitas ocasiões, a melhor opção é correr do que enfrentar os inimigos.
Outra porção permitiu jogar com Chris. Nela o foco é destruir monstros inchados que lembram águas-vivas deformadas. Aqui vemos armas mais poderosas, como escopetas e submetralhadoras. Derrubar estas feras não é uma tarefa fácil e é necessário que o jogador consiga combinar seus ataques com uma outra parceira, controlada por inteligência artificial.
Entretanto a grande novidade é o modo Raid, no qual duas pessoas jogam cooperativamente ao mesmo tempo em que disputam para ver quem consegue juntar mais pontos. Para isso é necessário acertar os adversários em seus pontos fracos – que nem sempre é a cabeça.
Aqui, os zumbis são mais fortes e rápidos, sendo assim um grande perigo para quem ficar sem munição – dar facadas e correr também podem ser estratégias eficientes, porém arriscadas.
No final das contas, a impressão é que “Resident Evil: Revelations” ficou muito melhor nos consoles, se beneficiando ainda de outras adições que a Capcom promete trazer, como uma nova dificuldade e inimigos inéditos. Para quem não ficou muito feliz com "Resident Evil 6", talvez este sim seja o survival horror que você tanto espera há anos para jogar no seu videogame - ou computador, claro.
CONHEÇA A DIFICULDADE INFERNAL DE "RE: REVELATIONS"
* O jornalista viajou à convite da Blizzard.
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