Estamos felizes com a performance de "Dungeonland", diz Paradox
“Dungeonland”, da carioca Critical Studios, pode não ter caído nas graças da crítica – levou nota 6 (“Razoável”) do UOL Jogos e, no Metacritic, está com uma média de 6.7 -, mas a Paradox, publisher europeu que lançou o jogo no Steam em janeiro, está bastante satisfeita com a performance do game.
“Estamos felizes com a base de jogadores que ‘Dungeonland’ conquistou, embora não possa falar em números”, diz David Martinez, assessor de imprensa da Paradox, em conversa com o UOL Jogos na GDC, evento que reúne produtores de jogos em San Francisco, nos EUA.
Sobre as críticas à inteligência artificial, Martinez defende a proposta do jogo em ser uma experiência multiplayer: “Desde o início a Critical deixou claro que se tratava de um game para jogar no sofá, com seus amigos”, explicou, completando que não vê razões para não voltar a trabalhar com a desenvolvedora carioca no futuro: “São caras muito legais”.
O Brasil é a Suécia?
O momento é mesmo sintonia entre a Paradox e o Brasil: depois de lançar “Dungeonland”, a empresa agora se prepara para levar “Knights of Pen & Paper”, da brasiliense Behold Studios, para o PC. “Um jogo como ‘Knights’ tem tudo a ver conosco: é sobre RPGs, tem alto fator replay...”, conta Martinez.
Empolgado, Martinez até comparou o Brasil à Suécia: “É uma cena em efervescência, com muitos talentos. Se você observar Estocolmo antes da DICE (‘Battlefield’) e do Notch (‘Minecraft’), e vê-la agora, tornou-se um local-chave para a indústria de games. Vejo o Brasil indo nessa direção”.
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