Jogamos: Do estúdio de "Crysis", "Warface" vem ao Brasil pela Level Up

Quando a Crytek, produtora de “Crysis”, anunciou que iria apostar no mercado dos games online gratuitos, muitos ficaram ansiosos para ver qual seria o resultado de seu primeiro projeto, “Warface”. Para o público brasileiro, é chegado o momento de conferir o que ele tem de bom.

Trazido ao Brasil pela Level Up! e totalmente traduzido para o português, “Warface” é um jogo de tiro em primeira pessoa com características conhecidas dos jogos da Crytek, do capricho nos gráficos à diversão nos combates contra outros jogadores ou o computador.

Mundo em conflito

“Warface” está situado num futuro não muito distante: 2023, quando as nações desmoronaram e um grupo chamado Blackwood aparece para controlar os recursos do mundo e transformar cidades e países inteiros em verdadeiros campos de batalha. É nesse momento que a força de elite Warface entra em ação.

Nos primeiros minutos você já percebe que os estágios são verdadeiros reflexos desses confrontos: vários apresentam objetos destruídos e é no meio do caos que você vai encarar diversos desafios usando uma das quatro classes disponíveis - Fuzileiro (Rifleman), Médico (Medic), Engenheiro (Engineer) e Sniper.

Cada uma delas usa um tipo de arma: rifles de assalto, por exemplo, ficam com o Fuzileiro, enquanto o Médico carrega escopetas. Também há variação nas habilidades, e apenas o Sniper não tem uma técnica especial (Médico ressuscita e cura, Engenheiro recupera armadura e Fuzileiro recarrega munição).

Sendo esse um jogo online, cada partida, seja ela na modalidade contra outras pessoas ou o computador, rende experiência, que serve para evoluir no ranking e habilitar novos equipamentos para os personagens - e a Crytek fez isso de um jeito inteligente, dando ao jogador a opção de escolher a ordem para obtê-los.

Os equipamentos são divididos em categorias e três deles aparecem antes de cada partida. É nesse momento que você deve escolher em qual vai investir a experiência obtida (arma, vestimenta ou acessório para a arma). Enquanto os do primeiro e segundo grupos aparecem na loja para compra, os acessórios já ficam disponíveis na partida seguinte.

E é aqui que aparece uma das principais características do game: você pode personalizar a arma no meio da partida. Quer passar por um trecho sem fazer muito barulho? Coloque o silenciador. Não precisa mais dele e prefere trocar por algo que ofereça mais poder de perfuração às balas? Sem problemas, é só substituir.

Ao redor do globo

Além de partidas contra outros jogadores em modos como matança em grupo, plantar a bomba e dominar pontos (vale dizer, cada mapa é reservado a uma delas), também é possível formar quintetos para cumprir missões ao redor do globo.

Em “Warface” não é possível acessar qualquer missão quando der na telha, já que elas são trocadas diariamente (duas por dia).

Todas elas são divididas em seções e contam com propostas variadas de desafios, como escoltar um tanque de guerra, derrubar um helicóptero ou simplesmente fuzilar quem estiver no caminho.

As missões apresentam níveis de desafios variados, e no Pro (o mais alto) ela são complicadas até mesmo para os mais experientes (acredite, você vai gastar medalhas de ressurreição em algumas delas), pois além de o personagem receber mais dano do inimigo, o fogo amigo está automaticamente ligado - ou seja, errou e acertou um parceiro, ele vai pagar por isso.

Caso o jogador consiga completar a missão, recebe experiência e pagamento em Crowns, moeda especial que também ajuda a liberar itens para o avatar - alguns deles são bem poderosos, mas permanecem no inventário apenas por alguns dias.

Além de ter em seu favor um conjunto que promete diversão por um bom tempo, “Warface” não é tão exigente quanto seu parente “Crysis”: mesmo se você tiver uma máquina mais modesta vai poder se divertir da mesma forma e apreciar vários detalhes dos cenários (e acredite, são muitos).

Com venda de itens por dinheiro real, “Warface” é exclusivo para PC.

REQUISITOS