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Jogos para celulares: "Deep Dungeons of Doom" diverte com simplicidade

Théo Azevedo

Do UOL, em São Paulo

02/08/2013 19h16

Demorou um pouco, mas saiu: "Deep Dungeons of Doom" está finalmente na área para plataformas Android em geral, depois de dar as caras no iPhone/iPad, Ouya e Kindle Fire.

O download do game é gratuito, e vem com cinco fases. O restante, que também inclui uma 'dungeon' infinita, sai por R$ 6,76 no Google Play (ou US$ 2,99 no iTunes AppStore). Os preços foram pesquisados nesta sexta-feira (2).

"Deep Dungeons of Doom" pode ser definido como um 'mini-RPG', um descendente do clássico "Rogue". Os jogadores exploram os andares de uma masmorra e, em cada sala, enfrentam inimigos e colhem tesouros. Eventualmente pode aparecer NPCs (sigla em inglês para personagens não-jogáveis) ou altares que resultam em efeitos diversos.

Trailer de "Deep Dungeons of Doom" para Ouya

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A mecânica de combate é simples, mas não quer dizer que o game é fácil. Há duas opções de comando: ataque e defesa. Há um tempo de espera entre as ofensivas, período este que é definido pelo parâmetro de agilidade. É possível também manter pressionado o botão de ataque, que tem efeitos diversos para cada personagem: o Crusader, por exemplo, recupera energia com esse comando.

O desafio é que cada inimigo tem comportamento e poderes diferentes. Defender os ataques é imprescindível, pois não dá para saber quando vai aparecer poções ou outros itens de ajuda. No melhor estilo "Rogue", muitas coisas são aleatórias em "Deep Dungeons of Doom".

Trio de exploradores

  • Há três classes de personagens em "Deep Dungeons": cavaleiro, feiticeira e assassino

Amor por pixels

O visual do game tem um irresistível sabor retrô, que recupera o estilo 'pixelado' de títulos como "Castlevania: Symphony of the Night". Aliás, o jogo está cheio de referências a games clássicos (e à cultura pop em geral) como "Dragon Quest" e "Final Fantasy VII".

"Deep Dungeons of Doom" é mais uma demonstração de talento brasileiro no mercado de games. O título é fruto de uma parceria entre a Miniboss, sediada em São Paulo, e a Bossa, que tem dois brasileiros entre os fundadores.

*O jogo foi no celular Xperia ZQ na versão para Android, e no iPad 2 e iPhone 5 na edição para iOS.