Só no Japão: "JoJo" vende bem, mas coleciona críticas negativas do público
O game de luta "JoJo's Bizarre Adventure All Star Battle" foi o título mais vendido na semana entre 26 de agosto e 1º de setembro, de acordo com a Media Create, que acompanha o mercado japonês de jogos eletrônicos.
Foram mais de 425 mil cópias vendidas, um número já considerado raro para a desanimada indústria nipônica de games.
Mas o sucesso não veio sem polêmica, pois, apesar de a popular revista de games Famitsu ter dado nota máxima para o título - e, pelo jeito, ajudou a vender o jogo -, o público está detonando o título da Namco Bandai. Na Amazon japonesa, ele está apenas com duas estrelas, de cinco possíveis.
Trailer de "JoJo's Bizarre Adventure All Star Battle"
Os jogadores, em sua maioria, aprovam os gráficos, que está muito parecido com a história em quadrinhos, mas dizem que a mecânica de luta é muito desleixada (já apareceram vários vídeos com combos infinitos muito fáceis de fazer).
Porém, a maior bronca está no modo de campanha, que limita as partidas com um sistema de energia parecido com o que se vê em games freemium. Para jogar, você precisa de energia, mas ela se recupera em um ponto a cada 20 minutos (ou você pode pagar para ter mais). Muitos consideram o sistema inadmissível para um título com preço cheio.
Com a publicidade negativa, o preço de revenda caiu para a metade em apenas quatro dias de lançamento. A Namco Bandai fez um bom dinheiro com o game, mas lojistas e consumidores estão muito bravos com a produtora.
A situação é diametralmente oposta à que se encontra "The Wonderful 101", novo game de Hideki Kamiya (criador também de "Bayonetta" e "Okami"). O game é só elogios - de público e de crítica -, mas vendeu apenas 6 mil unidades na primeira semana.
O fato de ter saído depois de "Pikmin 3", com quem divide algumas semelhanças, pode ter influenciado nas vendas. E sua sorte não deve mudar nos Estados Unidos, já que sai na mesma semana em que será lançado o megaaguardado "Grand Theft Auto V".
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