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BGS 2013: "Ryse: Son of Rome" surpreende com bons combates e ótimo visual

Pablo Raphael

Do UOL, em São Paulo

28/10/2013 18h00

Um dos jogos mais controversos do Xbox One, "Ryse: Son of Rome" foi motivo de muita discussão desde sua primeira apresentação jogável, na E3 deste ano. Na BGS 2013, eu experimentei uma versão mais próxima ao jogo final e fiquei surpreso com o resultado: "Ryse" é um jogo de ação e pancadaria bem divertido e exibe um dos visuais mais bonitos dessa primeira leva de títulos 'de próxima geração'.

Na demo do Brasil Game Show, joguei uma partida solo na arena de gladiadores. Basicamente era um modo de sobrevivência, onde meu guerreiro enfrentava hordas de inimigos, desde escravos mais fracos até grandes bárbaros sedentos de sangue.

A arena é enorme e cheia de surpresas, com partes móveis, alçapões e armadilhas com as quais você pode interagir: caldeirões cheios de óleo fervente podem ser chutados para incinerar os inimigos e lanças brotam do chão para prender uma vítima - ou empalar o pobre coitado de uma vez.

Veja como foi o teste de "Ryse: Son of Rome":

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Execuções ritmadas

A maior polêmica em "Ryse: Son of Rome" envolvia as execuções: quando o inimigo está fraco, surge uma caveira sobre sua cabeça. Nessa hora você se aproxima, pressiona o gatilho direito e executa o rival com golpes violentos, passando o gládio pelo pescoço da vítima ou coisa pior.

Ao contrário do que acontecia  na E3, agora é preciso apertar os botões - qualquer botão, diga-se de passagem - para realizar a execução. Se ficar parado, o inimigo vai escapar e a ação continua rolando na arena.

Da mesma forma, ao menos no modo multiplayer, "Ryse" não me pareceu travado como nos primeiros vídeos divulgados pela Crytek, produtora do game. Demorei um pouco para pegar o jeito com os golpes e combos, ainda mais sem jogar um tutorial antes, mas com um pouco de prática já estava distribuindo golpes de gladio, bloqueando e chutando gladiadores como se não houvesse amanhã.

Conforme você acerta combos de golpes e não é golpeado, vai preenchendo uma barra e consegue aplicar execuções mais violentas - também me pareceu que é preciso apertar os botões com um certo ritmo na hora de finalizar o alvo, para obter resultados melhores.

Ainda preciso jogar a campanha solo de "Ryse" para formar uma opinião definitiva sobre o jogo, mas pela prévia do BGS, "Son of Rome" foi uma boa surpresa no Xbox One.