UOL Jogos Mobile: RPG clássico "Baldur's Gate II" ganha versão para iPad

Após meses de confusões legais envolvendo a "Enhanced Edition" do primeiro "Baldur's Gate" e uma sucessão de atrasos, a versão para iPad de "Baldur's Gate II" está finalmente disponível para download pela AppStore.

Trata-se da versão para tablets de um dos mais aclamados RPGs de todos os tempos. O original, desenvolvido pela BioWare e lançado em 2000, recebeu uma nova camada de tinta pelas mãos da Beamdog antes de chegar ao iPad. Assim, a "Enhanced Edition" inclui as campanhas "Shadows of Amn" e "Throne of Bhaal", além de vários extras.

Por ora, o jogo ainda apresenta alguns bugs básicos que devem ser solucionados ao longo das próximas semanas com atualizações - o que já virou praticamente um padrão da indústria para RPGs desta escala. Mas já é notável como a interface de toque e a possibilidade de realizar gestos na tela do tablet para navegar pelos menus melhora a experiência.

"Baldur's Gate II" nasceu para ser jogado neste formato.

A nova tendência de jogos mobile que precisam estar sempre online para funcionarem é extremamente frustrante. Na semana passada "Rhythm Thief", que segue esse modelo, chegou a ser tirado da AppStore por problemas de servidor - mas a compra do game foi recomendada na coluna porque seu conteúdo é bastante envolvente.

Não é o caso de "Hello Kitty Tap and Run". Produzido pela Namco Bandai, ele é um 'endless runner' estranho em que diversas versões da popular mascote infantil devem enfrentar inimigos e coletar frutas e tesouros, pressionando um botão de pulo e outro para atacar. Tudo funciona apenas minimamente bem, e não há substância para a jogabilidade - mas isso não é o pior.

O game foca-se na coleta e obtenção de Kitties distintas e de acessórios de decoração para uma casa. E com isso, os fãs passam mais tempo em telas de carregamento e apertando "Ok" em caixas de diálogo do que jogando de fato. Isto é... Quando um dos vários erros de conexão diferentes que parecem acontecer a cada cinco minutos não fica no caminho de tamanha diversão.

Em meio à confusão após a inundação que destruiu completamente as instalações da Hello Games, a produtora encontrou forças para lançar "Joe Danger Infinity", segunda versão mobile da série que nasceu no PlayStation 3.

O game segue alguns dos princípios por trás de títulos como "Trials Evolution" e "Urban Trial Freestyle". Jogadores devem saltar, desviar de obstáculos e navegar por estágios de progressão linear lateral repletos de coletáveis. É uma fórmula simples que tornou-se diversificada a partir de "Joe Danger 2" pela inclusão de veículos colecionáveis dos mais diversos estilos.

Para quem gostou de "Joe Danger Touch" ou dos outros jogos da franquia, "Infinity" é garantia de diversão. O game tem o mesmo polimento de seus predecessores, e suas fases são igualmente desafiadoras. Ele tem alguns problemas, como o fato de que moedas coletadas em estágios não finalizados são perdidas - algo que não acontecia antes -, mas nenhum que fique no caminho da experiência.

"Small Fry" é o 'endless runner' da vez. Ele não faz nada de novo... Mas também não faz nada de errado.

Trata-se de uma mistura entre "Jetpack Joyride", da Halfbrick, com "Fish Out of Water!", da Halfbrick. Pois é. O jogador deve controlar um pequeno peixe que tenta, futilmente, escapar dos dentes de um enorme tubarão que o persegue. Para isso, ele deve mergulhar para desviar de outras criaturas e saltar para coletar bolhas e ganhar bônus de velocidade.

O mesmo sistema de missões e níveis que circula "Jetpack Joyride" está presente aqui, assim como a possibilidade de comprar itens cosméticos opcionais com moedas ou dinheiro real. Enfim: é grátis e funciona!