8 coisas que você precisa saber sobre "Batman: Arkham Knight"
O UOL Jogos esteve em San Francisco para acompanhar a Game Developers Conference 2014 e, de quebra, ver uma demonstração de "Batman: Arkham Knight", capitaneada por Dax Ginn, um dos produtores do game da Rocksteady, que tem lançamento agendado para 14 de outubro para PC, Xbox One e PlayStation 4.
Em um bate-papo com Ginn, separamos oito coisas que você precisa saber sobre o game:
O principal responsável por “Arkham Knight” ser exclusivo para next gen? O Batmóvel: “Assim que decidimos colocar o Batmóvel e Gotham City em ‘Arkham Knight’, sabíamos que seria algo possível apenas no PlayStation 4 e Xbox One”, revela Dax Ginn, um dos produtores da Rocksteady. O veículo, por sinal, é praticamente indestrutível, ficando ameaçado apenas em algumas situações, como nos desafios do Charada.
Diplomática, a Rocksteady Studios se diz grata e orgulhosa pelo trabalho feito pela Warner Bros. Montreal em “Batman: Arkham Origins”, mas descarta aproveitar qualquer recurso ou elemento do jogo: “Estamos trabalhando em ‘Arkham Knight’ desde o final de ‘Arkham City’, então já tínhamos um escopo próprio definido”, explica Ginn.
Quando “Arkham Asylum” foi lançado, a Rocksteady ainda não sabia se teria uma chance de desenvolver uma continuação. Sendo assim, a ideia de evoluir a trama de “Arkham” enquanto uma trilogia começou a tomar forma apenas depois que a versão original tornou-se um sucesso de crítica e vendas. A morte do Coringa no final de “Arkham City”, por exemplo, foi feita já com a intenção de trazer o Espantalho como principal vilão de “Arkham Knight”.
Tal qual os jogos anteriores, “Batman: Arkham Knight” está sendo desenvolvido através de uma versão bastante modificada da Unreal Engine 3, especialmente quanto aos efeitos de iluminação e física. “Ficamos tentados pela Unreal Engine 4, mas a direção de arte já estava bem definida e não queríamos arriscar [o tempo de aprendizado], pois conhecíamos a UE3 muito bem”, conta Ginn.
ASSISTA AO TRAILER DE "BATMAN: ARKHAM KNIGHT"
Todos os extras que estendem a vida útil da série por horas e horas, como os troféus do Charada e pequenas missões secundárias, costumam ser criados e implementados pela Rocksteady apenas na última etapa do desenvolvimento, quando o mundo no qual o jogo é ambientado está pronto.
Segundo a Rocksteady, o maior desafio em “Arkham Knight” é equilibrar detalhe e escala: enquanto “Arkham Asylum” foi um jogo muito dedicado aos detalhes, “Arkham City” apostou na escala. Ginn, no entanto, explica: “O poder de fogo da nova geração de consoles nos permitiu criar uma Gotham City que é cinco vezes maior que o jogo anterior, mas com o nível de detalhes de ‘Arkham Asylum’”.
De alguma forma os pedestres de Gotham City sempre conseguem escapar de serem atropelados pelo Batmóvel, provavelmente para evitar que “Arkham Knight” transforme-se em algo parecido com “GTA” ou “Carmageddon”.
Para dar conta de “Batman: Arkham Knight”, a Rocksteady, que se auto intitula um estúdio totalmente focado na jogabilidade, expandiu a equipe de desenvolvimento em cerca de 30%, saindo de cem pessoas envolvidas na produção para um total de 130 funcionários. Para referência, 600 pessoas estiveram envolvidas na produção de “Resident Evil 6” pela Capcom.
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