Sem dinheiro, novo "Homefront" quer igualar gráficos de "Ryse: Son of Rome"
Depois de "Ryse: Son of Rome", a Crytek se prepara para o lançamento de "Homefront: The Revolution", jogo desenvolvido pelo estúdio britânico da produtora. A meta, ambiciosa, é fazer o jogo parecer visualmente tão impressionante quanto "Ryse", mas com orçamento bem menor.
"Queremos, no mínimo, chegar à fidelidade visual de 'Ryse' em alguns momentos, mas num mundo muito maior e mais complexo", disse o diretor de animação do jogo, Mark Jackson, em entrevista à Revista Oficial do Xbox.
"Em 'Ryse', personagens tinham mais de 700 pontos de articulação. Alguns desses eram pontos de movimento de pele, outros funcionavam apenas na ligação e suavização dos gráficos. Nós diminuímos muito esse número, temos algo em torno de 80 pontos num rosto, 30 deles para ligação. E pelos resultadosque temos, isso já está dando conta do recado", explicou Jackson.
"Cada escolha é uma renúncia. Poderíamos aumentar esses números, mas isso significaria ter que tirar alguns personagens da tela, comprometer outras áreas", finalizou o diretor. "Temos que fazer tudo internamente, igualar o que foi feito em 'Ryse', mas de um jeito muito mais barato".
VEJA TRAILER DE "HOMEFRONT: THE REVOLUTION"
Não tá fácil pra ninguém
"Homefront: The Revolution" se passa quatro anos após a invasão dos Estados Unidos pela Coreia do Norte, e tem como palco central a cidade de Filadélfia - onde foi assinada a Declaração de Independência do país. O jogador agora faz parte de um grupo rebelde que planeja uma nova Revolução Americana.
Com armamento e tecnologia inferiores, os jogadores deverão recorrer a táticas de guerrilha, dependendo de infiltrações, sabotagem e ataques surpresa. Sendo um jogo de mundo aberto, o jogador também poderá recrutar novos membros para a causa, estabelecer bases e criar armamento improvisado.
Previsto para 2015, "Homefront: The Revolution" chegará para PC, Mac, Linux, Xbox One e PS4.
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