"AC Rogue" repete fórmula de "Black Flag" com bons combates navais

"Assassin's Creed Unity" pode até ser o principal lançamento da série neste ano, mas isso não significa que o recém revelado "Rogue" fique para trás.

Anunciado apenas para PlayStation 3 e Xbox 360, "Rogue" não traz qualquer tipo de novidade gritante e prefere se apoiar na fórmula que fez muito sucesso em "Black Flag": um herói descontraído e controverso vivendo aventuras pelos mares.

E bota mar nisso: o mapa disponível na demonstração da Gamescom era maior do que o de "Black Flag", mas principalmente por conter áreas muito grandes de oceano para explorar.

Combates continuam intensos e divertidos e a principal variação apresentada nos cenários são paisagens de gelo. Em certos trechos, o Morrigan, navio do templário-assassino Shay, deve se mover devagar para quebrar o gelo na superfície.

Saem as ilhas tropicais do Caribe, entram em cena ilhotas congeladas do norte do Atlântico - lembrando muito uma missão opcional de "Assassin's Creed III". O pedaço de terra no qual a demo se encerra, com Shay sicronizando sua visão em um ponto alto do lugar, destaca uma bonita aurora boreal nos céus.

Em tempo, continuam as virtudes dos combates em alto mar, mas também seus problemas, como a confusão que fica ao invadir outra embarcação, com inimigos e aliados brigando pra tudo quanto é lado.

Visitante ilustre

A demo não revela nada da história do game, mas dá uma pista boa: a bordo do Morrigan, bem à esquerda de Shay, estava Haytham Kenway, fiho de Edward (de "Black Flag), pai de Connor (de "AC III") e personagem mais interessante do terceiro episódio numerado da franquia.

Qual o papel que ele desempenha na trama toda? Isso só vamos descobrir no dia 11 de novembro, quando "Assassin's Creed Rogue" sai para PS3 e Xbox 360.

É um jogo com cara de expansão e não tanto um game completo? Sim, mas isso não importa. Caso você seja da turma de fãs da série que ainda não investiu em uma nova máquina ou curtiu muito "Black Flag", "Rogue" desponta como uma boa opção para reviver as mesmas emoções e não ficar sem um "Assassin's" inédito na 'velha geração'.