PAX: Cenas interativas atrapalham ação em "The Order", mas dublagem agrada
Por mais que os primeiros vídeos de gameplay "The Order: 1886" sugerissem um jogo muito parecido com "Gears of War", testar o jogo revela uma experiência diferente.
Porém, dificilmente o estilo do game exclusivo de PlayStation 4 será unanimidade. A breve demonstração disponível para teste na PAX revelou um jogo com trechos rápidos de tiroteio intercalados por sequências de investigação e outras de Quick Time Events bem simplórias - e isso tem tudo para ser ponto de discórdia.
Por exemplo, após uma rápida troca de tiros contra alguns inimigos, você deve ajudar um colega a levar um ferido para segurança. Enquanto os personagens se movem automaticamente, é necessário atirar em inimigos que aparecem em janelas - quase como se fosse um minigame de tiro ao alvo.
Depois, presos em uma sala, os cavalheiros precisam encontrar uma saída e a solução é explodir uma espécie de botijão. Como? Apertando um botão de interação, vendo uma ceninha e aí sim atirando.
Até agora a equipe de produção do game tem destacado a qualidade visual de "The Order: 1886", dizendo o quanto os modelos in-game são semelhantes a personagens de filmes em CG.
Talvez, na tentativa de mostrar isso acabaram salpicando demais as missões com ceninhas não-interativas desncessárias. Aliás, há momentos em que é difícil mesmo entender se é cutscene ou o jogo em si, já que o visual não muda e o tempo todo há tarjas pretas nas partes de cima e de baixo da tela, para criar um certo 'ar cinematográfico'.
Vale destacar, o visual está mesmo magnífico, em especial os modelos dos integrantes da Távola Redonda steampunk, como bem já havia apontado meu colega Pablo Raphael na ocasião da demo exibida na E3 deste ano.
Pessoalmente não acho ruins essas várias cenas interativas. Muitas nem chegam a ser exatamente QTEs pois não possuem limite de tempo ou algo do tipo. Ainda assim, podem pegar muita gente de surpresa e desagradar.
VEJA TRAILER DE "THE ORDER" DA GAMESCOM 2014
Espírito de "Sessão da Tarde"
Uma novidade possível de conferir na PAX foi a dublagem em português brasileiro de "The Order".
O trabalho está longe da excelência vista em "The Last of Us" - na minha opinião, um dos melhores trabalhos de dublagem já feitos em games no Brasil -, mas não deixa a peteca cair.
O estilo lembra o visto em "Killzone 3", com personagens que gritam mais - afinal, é um jogo de ação - e vozes um pouco mais caricatas.
Por exemplo, um dos membros da equipe possui um engraçado sotaque francês digno de desenhos animados. Mas, novamente, de maneira alguma isso compromete por se tratar de uma história de ação e aventura, que dispensa atuações mais dramáticas como as que vimos em "Last of Us".
De resto, pelos poucos diálogos, ficou a impressão de que as vozes combinam bem com os personagens, mas sem a presença de figuras conhecidas do mundo da dublagem.
"The Order: 1886" sai em 20 de fevereiro de 2015, apenas para PlayStation 4.
* O jornalista viajou a convite da Riot
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