No celular, "BioShock" sofre com controles ruins mas ainda diverte
Já é possível converter jogos de PlayStation 3 e Xbox 360 para celulares e tablets, como prova a 2K com o recém-lançado "BioShock" de iOS.
Sete anos após sua estreia, o game de tiro em primeira pessoa criado por Ken Levine aparece na AppStore americana custando US$ 15. Apenas os modelos mais modernos dos aparelhos da Apple são suportados; iPods, iPhones abaixo do 5 e iPads inferiores ao 4 não são compatíveis.
"BioShock" continua excelente, mas sua versão mobile é inferior por causa de gráficos e controles limitados.
TRAILER APRESENTA A VERSÃO MOBILE DE "BIOSHOCK"
PARA QUEM TEM OS BOTÕES
O jogo é compatível com controles MFi, compatíveis com o sistema operacional iOS 7.
Em um FPS, telas sensíveis ao toque não são capazes de oferecer a mesma precisão de comandos observada com mouse e teclado ou um controle. Apesar dos botões virtuais de "BioShock" funcionarem bem dadas as suas limitações, a história continua a mesma.
Explorar os belos cenários da cidade submersa Rapture e enfrentar grupos pequenos de inimigos são tarefas fáceis no celular. Na medida em que mais Plasmids e armas são liberadas e a quantidade de oponentes cresce, porém, controlar a ação sem sofrimento ou confusão torna-se impossível.
O pior obstáculo em relação aos controles é a necessidade de parar de andar ou de atirar para recuperar um pouco de vida.
Para restaurar sua saúde, o jogador precisa pressionar o dedo contra a barra de energia, que fica no canto superior esquerdo da tela. Isso significa ter que parar de realizar alguma ação para manter o protagonista vivo. Isso atrapalha muito durante os enfrentamentos mais intensos.
Em aparelhos de ponta como iPhone 5S ou o iPad Air, "BioShock" roda na faixa dos 30 quadros por segundo consistentemente, apesar de sacrificar a qualidade das texturas e animações vistas em outras plataformas.
Já no iPhone 5, o device mais fraco suportado pelo jogo, tudo muda. Problemas de performance ocorrem a todo momento, e é preciso desativar todas as outras atividades do aparelho, como notificações, para minimizar os momentos de lentidão.
O "BioShock" mobile não é tão bonito quanto o que fãs da série já conhecem, e seus controles pela tela precisam de melhorias. Mas a jornada por Rapture continua tão fascinante quanto antes, e apesar dos problemas é fácil mergulhar na experiência com uma telinha pequena perto do rosto e fones de ouvido.
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