"Warlords of Draenor" chega com a missão de 'reconquistar' antigos fãs
Em novembro "World of Warcraft" completa dez anos de idade e, nessa quinta-feira (13), chega às lojas virtuais "Warlords of Draenor", quinta expansão para o MMO mais bem-sucedido de todos os tempos. A missão do pacote é dar novos ares ao jogo e estancar a perda de assinantes - "WoW", que já chegou a ter 12 milhões de assinantes anos atrás, mas hoje possui "apenas" 7,4 milhões.
É muito comum para os assinantes de "WoW" congelar a conta e retornar ao jogo quando há alguma novidade ou conteúdo novo. E foi o que aconteceu com "Warlords of Draenor", que já trouxe ao menos 600 mil adeptos de volta. Dentre as novidades da expansão estão um novo mundo, Draenor, a terra natal dos orcs, e uma remodelagem no visual de certas raças - aquelas anteriores à expansão "Cataclysm".
"Queríamos que o jogador se sentisse bem com a aparência do seu avatar, afinal 'WoW' é um jogo com dez anos de idade", explica o equatoriano Luis Barriga, um dos principais game designers do jogo. "O que fizemos foi trazer [aos personagens] a mesma qualidade gráfica dos ambientes, além de melhorias nas animações e expressões faciais", completa.
VEJA ABERTURA DE ˜WOW: WARLORDS OF DRAENOR"
Outra novidade de "Warlords of Draenor" foi o aumento do nível máximo de experiência, que agora é de 100. Além disso, quem comprar a expansão ganha grátis um "Character Boost", que consiste em "comprar" um personagem de nível 90, devidamente equipado com dinheiro e equipamentos condizentes. A ideia é acolher pessoas que deixaram de jogar alguma das expansões do "WoW" ou que queiram testar alguma classe nova, mas não têm tempo ou disposição para evoluí-la até o nível 90.
"Nas primeiras expansões chegar ao nível 60 ou 70 não era algo proibitivo, mas agora a situação é bem diferente", diz Barriga. Caso o jogador queira utilizar o Character Boost mais de uma vez, cada uma custará US$ 60 [R$ 150 no Brasil]. "Cobramos pelo extra porque não queremos transformar esse recurso em algo banal".
E o futuro?
Recentemente a Blizzard disse esperar que "WoW" dure mais dez anos. Como dar essa sobrevida ao MMO é uma pergunta que a empresa ainda não responde. Perguntado se o uso de realidade virtual ou uma versão para consoles estariam nos planos, Barriga desconversou: "Já testamos e experimentamos diferentes jeitos de expandir 'WoW', mas ainda é algo sobre o qual não estamos preparados para falar no momento".
De certo mesmo, além da expansão, é a estreia do filme "Warcraft", num ainda longínquo março de 2016, mas que a Blizzard aposta que vai levar a franquia a uma nova e exponencial audiência.
Totalmente em português, "Warlords of Draenor" custa R$ 100 e é compatível com PC e Mac.
*O jornalista viajou a convite da Blizzard.
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