Sem inovação, "Assassin's Creed Rogue" cai no erro do 'mais do mesmo'
Foi com grande surpresa que a legião de fãs da série "Assassin's Creed" recebeu a notícia de que "Rogue", jogo mais recente da franquia nos videogames da geração antiga - PS3 e X360 - e último capítulo da Trilogia Kenway, seria protagonizado por um templário, ao invés de um assassino.
Provavelmente, será com grande decepção que esse público descobrirá que "Assassin's Creed Rogue" não passa de mais um "Assassin's" sem grandes novidades, algo que já vem acometendo a série nos últimos lançamentos.
A aventura de Shay Cormac se passa entre os acontecimentos de "Assassin's Creed IV" e "Assassin's Creed III", respectivamente. E diante do raso enredo e das mecânicas idênticas, o game parece um longo DLC de "Black Flag", desta vez situado nas águas geladas do Atlântico Norte.
A Guerra dos Sete Anos, conflito histórico travado entre França e Inglaterra no final do século XVIII, que supostamente nortearia o enredo do jogo, é somente uma sugestão, um longínquo pano de fundo para a história que se preocupa mais em fazer referências à própria franquia "Assassin's Creed".
O grande desapontamento vem, no entanto, com o fraco roteiro, que diante de uma oportunidade interessantíssima de mostrar diferentes lados e nuances dos interesses de assassinos e templários, resume-se a apenas colocar assassinos como bandidos e templários como mocinhos, causando estranhamento para os fãs de longa data.
Ainda assim, para os fãs mais fervorosos vale a pena jogar "Assassin's Creed Rogue". Poucos mas interessantes detalhes do universo que amarra os jogos são revelados, nas tradicionais missões fora do Animus, e as aventuras e batalhas navais da série voltam, inalteradas mas igualmente divertidas.
Para ler a análise completa de "Assassin's Creed Rogue", basta clicar aqui.
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