Com três "Yakuza", "Suikoden II" e mais, Sony capricha na nostalgia

Nos últimos anos a Sony tem buscado fazer um trabalho de agradar fãs mais hardcore ao lançar para suas plataformas alguns jogos de pouco apelo comercial muito aclamados pela crítica, ou então títulos antigos que há tempos são de difícil acesso.

Na conferência de abertura do evento PlayStation Experience, que acontece neste final de semana dos EUA, um punhado de projetos deste tipo foi revelado pela fabricante japonesa.

Durante a conferência, a Sony revelou em conjunto com o estúdio Double Fine que o clássico adventure "Day of the Tentacle" receberá o mesmo tratamento que "Grim Fandango", com gráficos melhorados e versões para PlayStation 4 e PS Vita.

Nada foi dito até o momento pela Double Fine, mas é de se esperar que saia também uma versão para computadores. Segundo Tim Schafer, dono do estúdio e um dos envolvidos na produção de "Day of the Tentacle" e outros games memoráveis da LucasArts, foi obtida uma licença especial com a Disney, atual dona do game, para produzir esta edição especial.

Brigas e JRPG

Direto do oriente, por sua vez, veio um quinteto de produções aclamadas há anos.

Da Sega, chegam para PS3 os jogos "Yakuza 4", "Yakuza 5" e "Yakuza: Dead Souls".

"Yakuza 5" chegará somente em 2015, mas o quarto episódio e "Dead Souls" já estão disponíveis na rede online PSN. Anteriormente, os dois estavam disponíveis somente em disco, hoje em dia já mais difíceis de encontrar em lojas.

Já por parte da Konami aparece finalmente "Suikoden II", um dos RPGs de estratégia mais aclamados do primeiro PlayStation. O título será lançado pela linha PSone Classics e será vendido em formato digital a partir de 9 de dezembro.

Por fim, o executivo Shinji Hashimoto, da Square Enix, subiu ao palco da conferência para anunciar uma versão do popular "Final Fantasy VII" para PlayStation 4. Mas não se trata de um remake, como há quase uma década os fãs vêm pedindo e sim uma adaptação para PS4 da versão do RPG lançada para PC.

O excesso de entusiasmo do executivo e a falta de empolgação da platéia deixaram bem claro que não era bem isso que se esperava da Square Enix.

* O jornalista viajou a convite da Sony