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82% dos jogadores brasileiros joga no celular, diz pesquisa

Do UOL, em São Paulo

06/02/2015 15h19

Apresentada ontem (6) na Campus Party 2015, em São Paulo, a pesquisa Game Brasil 2015 traça um perfil do jogador de videogames brasileiro. Segundo a pesquisa, a plataforma favorita dos brasileiros não é nem PlayStation nem Xbox, mas o celular: 82,8 % dos entrevistados jogam em smartphones.

"O mercado mobile se consolida como a maior plataforma de jogos, porém a barreira da compra continua sendo o maior desafio para quem desenvolve, uma vez que 75% das pessoas só fazem downloads gratuitos", disse Guilherme Camargo, CEO da Sioux, empresa que realizou a pesquisa.

A pesquisa Game Brasil 2015 foi realizada em janeiro. Foram entrevistadas 909 pessoas em todo o Brasil.

ONDE O BRASILEIRO JOGA

. 78,6% joga em mais de uma plataforma
. 82,8% joga no smartphone
. 71,3% joga no computador
. 56,2% joga em consoles
. 37,4% joga em tablets
. 6,1% joga em Smart TVs

Meninos e meninas

A pesquisa aponta um crescimento na participação do público feminino dentro da comunidade de jogadores. Em 2013, as mulheres eram 41% dos jogadores brasileiros. Hoje são 47,1% do público, porém apenas 9,3% se considera "gamer de verdade". "A maioria joga como uma forma de entretenimento casual", disse Guilherme.

Também é notável a relação entre pais e filhos com videogame. 90,6% dos pais entrevistados disseram que os filhos jogam em alguma plataforma. Desses, 71,2% gostam que os filhos joguem, mas com algumas ressalvas.

PAIS E FILHOS NOS GAMES

. 90,6% dos pais dizem que os filhos jogam em alguma plataforma
. Destes, 71,2% gostam que os filhos joguem, mas com ressalvas
. 48,9% dos pais supervisionam o tempo que os filhos jogam
. 35,1% regulam o horário em que os filhos podem jogar
. 22% dos pais monitoram com quem os filhos jogam
. 14,4% dos pais não controlam a atividade
. 82,1% dos pais jogam junto com os filhos
. Nenhum pai entrevistado se opõe aos filhos jogarem videogame

"Os jogadores dos anos 1980 já constituem família e a cultura de jogos eletrônicos entra de maneira natural nas vidas de seus filhos; não existe o medo ou preconceito da geração dos seus pais", concluiu Guilherme Camargo.