Antes de divulgar "Battlefield", Marcelo Rezende criticou games na TV; veja
Em agosto de 2013 o apresentador Marcelo Rezende causou polêmica ao criticar os games.
No programa "Cidade Alerta", da Record, Rezende apontou o jogo "Assassin's Creed: Brotherhood" como influência no caso Pesseghini, em que o adolescente Marcelo Pesseghini, que jogava o game da Ubisoft, foi acusado de matar os pais e cometer suicídio em seguida.
Veja abaixo como o apresentador criticou o game no programa:
Alguns dias depois, ainda em agosto, ele chegou a se retratar, inclusive entrevistando ao vivo o psicólogo Jacob Goldberg para explicar o quanto o game poderia ou não ter influenciado as supostas ações de Marcelo Pesseghini.
Um ano e meio depois, Rezende aparece agora do outro lado da história, no papel de garoto-propaganda de "Battlefield: Hardline" - um jogo justamente sobre disputas entre policiais e bandidos, tema principal do "Cidade Alerta".
"Eu me encaixava exatamente no perfil da campanha, que havia uma identificação entre mim e as pessoas ligadas no game", disse Rezende ao UOL Jogos sobre a abordagem da Warner, distribuidora do game no Brasil.
"O Marcelo Rezende é perfeito para comunicar o que é Hardline e atingir o nosso público jovem de uma forma divertida", afirma Jonathan Harris, gerente de negócios da EA, publisher de "Battlefield".
Procurado por UOL Jogos, o apresentador Marcelo Rezende se disse confortável em promover o jogo de tiro "Battlefield: Hardline": "Se não estivesse confortável com isso, teria recusado".
Para o apresentador do "Cidade Alerta", não há relação entre o game e o caso com "Assassin's Creed" em 2013: "A questão lá de trás foi outra: a policia colocou na conta de um menino a morte de pais, avó e tia-avó. E aparecia o jogo no centro da investigação".
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