"Rising Tide" não ficará mais difícil com cidades oceânicas, diz produtor
Em toda a história da humanidade, os oceanos têm sido uma barreira quase impossível de se dominar. Só para você ter ideia, hoje em dia sabemos mais sobre o espaço sideral do que o que existe nas profundidades dos mares de nosso planeta. Agora isso vai mudar em "Civilization: Beyond Earth – Rising Tide", a expansão que chegará no fim de 2015.
Poderemos criar cidades inteiras na superfície dos mares. Entretanto, isso não significa que agora a vida em alto mar será tão fácil quanto em terra, na verdade, esses exploradores terão que aprender toda uma parte de mecânica para colocar uma cidade em pé. As cidades aquáticas terão novos recursos para explorar, novas melhorias, unidades, alienígenas, até mesmo novas Maravilhas para serem construídas.
Pelo menos, isso não significa que o jogo ficará mais difícil. Dave McDonough, co-lead designer de "Civilization: Beyond Earth", disse em entrevista ao UOL Jogos que "Os novos elementos de 'Rising Tide' são diferentes, mas não são mais difíceis para gerenciar. Ao mesmo tempo em que as cidades oceânicas têm diferentes regras e funcionamento, elas não são mais complexas de serem gerenciadas. São apenas diferentes".
Assim como "Beyond Earth" nos levou para mundos diferentes, "Rising Tide" de certa forma também nos leva para uma nova descoberta. E isso quer dizer que os perigos aquáticos também serão diversos, como monstros gigantescos que circulam os mares dos novos mundos, além do perigo de coletar recursos que estão em baixo da água.
Adaptados a tudo
Para lidar com essas adversidades, a expansão vai trazer novos líderes, como Arshia Kishk, líder dos Al Falah. Além dela, existirão mais três líderes que ainda não foram revelados. Porém, esses novos chefes de estado têm algo em comum: eles saíram de regiões inóspitas da Terra para buscar novas formas de sobreviver em espaço aberto.
Arshia Kishk, a líder dos Al Falah é uma das novas exploradoras que chegará em "Rising Tide"
"[Os novos líderes] vieram de regiões diferentes, sob condições muitas vezes mais extremas e traiçoeiras do que os oito líderes do jogo original. Além da facção Al Falah, os novos líderes vão trazer uma grande variedade de culturas, histórias e estilo de jogo", disse McDonough.
Por enquanto a Firaxis não mostrou nenhuma unidade nova, porém eles prometem um sistema de diplomacia reconstruído do zero. "De todas as novidades da expansão, nós achamos que essa é a que mais vai mudar o game", conta McDonough. Segundo ele, a Firaxis está pensando em algo mais elaborado e crível para os exploradores espaciais, do que vimos no game original.
"Nós queríamos mudar esse sistema para que o jogador resolvesse diversos problemas de facção usando apenas a diplomacia. Se por exemplo, eu estou jogando com uma civilização de produção militarizada, mas preciso de tecnologia. Eu poderia dividir algumas de minhas cidades para produzir ciência. Mas agora, com esse novo sistema, eu posso cultivar uma amizade com um outro governo e trocar minhas forças militares pela ciência que ele produz", explica.
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