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'Tuning' de "Underground" volta em "Need for Speed"; confira mais novidades

Game promete unir aspectos clássicos e modernos da franquia em um único pacote Imagem: Divulgação

Pedro Henrique Lutti Lippe

Do UOL, em São Paulo

04/06/2015 16h09

Apesar de jurar de pés juntos que "Need for Speed" será um retorno às raízes da franquia, a Electronic Arts não consegue esconder que o jogo mais parece o terceiro "Underground" do que uma homenagem ao clássico que começou tudo no 3DO.

Para muitos, isso é motivo de comemoração. Grande sucesso no começo dos anos 2000 - particularmente no Brasil -, a linha "Underground" ajudou a cultivar o amor dos fãs da série pela cultura de carros e corridas de rua. O primeiro jogo transformou as mecânicas de 'drifting', 'drag racing' e 'tuning' em necessidades para o gênero, e o segundo expandiu tudo isso com um enorme mundo aberto que também acabou virando padrão.

E agora, o novo "Need for Speed", que sairá para PlayStation 4, Xbox One e PC até o fim de 2015, promete trazer grande parte do que fazia "Underground" especial de volta.

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Assista ao primeiro trailer de "Need for Speed"

Com isso em mente, UOL Jogos reuniu tudo o que sabemos sobre o game em uma lista de cinco novidades. Será que vale a pena prestar atenção no novo projeto da Ghost Games? Descubra:

1. A volta do 'tuning'

Apesar de carros personalizáveis serem praticamente obrigatórios para o gênero hoje em dia, raramente os games apresentam sistemas de 'tuning' tão complexos e satisfatórios quanto o de "Underground".

Para "Need for Speed", a Electronic Arts promete "profundas mecânicas de personalização" - que devem incluir não apenas a possibilidade de fazer modificações cosméticas nos veículos, mas também de performance.

Se o sistema funcionar como o de "Underground", usuários poderão escolher seus carros favoritos e adaptá-los ao seu estilo de jogo.

2. Corridas em mundo aberto

Toda a ação do novo "Need for Speed" se dará em um enorme mundo aberto, de acordo com a Ghost Games.

A série já teve vários mundos abertos ao longo dos anos, como os de "The Run" e "Rivals", mas um detalhe aproxima muito o novo game do legado de "Underground 2": todas as corridas serão noturnas.

"Queremos retratar a cultura de carros autêntica", explicou o produtor executivo da Ghost Games, Marcus Nilsson. Nada mais natural, portanto, que corridas ilegais aconteçam durante as madrugadas silenciosas também no jogo.

3. Foco na narrativa

Ao apresentar o jogo, a Electronic Arts fez questão de mencionar a existência de uma "narrativa envolvente" como um dos principais pilares sobre os quais o projeto está sendo construído.

Curiosamente, essa é mais uma referência à linha "Underground", que tinha muito mais personagens e conversas do que a média da série. O primeiro "Most Wanted" de 2005 seguiu a mesma linha, e mais tarde "The Run" também tentou criar um enredo como motivação para o jogador.

4. Perseguições policiais

Naturalmente, retratar a "autêntica cultura de corridas de rua" inclui ter no jogo as perseguições policiais que são marca registrada da série.

Viaturas bem velozes patrulham a cidade costeira de Ventura Bay, e elas terão como objetivo atrapalhar o progresso do jogador tanto na campanha, quanto no multiplayer. Tudo parece indicar que o controle da polícia ficará a cargo do computador.

5. Não apenas carros de passeio

É em sua lista de carros que "Need for Speed" começa a se diferenciar de "Underground". Diferente dos clássicos dos anos 2000, que apresentavam quase exclusivamente versões modificadas de veículos de passeio como carros controláveis, o novo game terá carros esportivos - e talvez até super esportivos.

Logo no trailer de anúncio do game já vemos um Porsche 911 Turbo. Felizmente, clássicos da rua como o Nissan Skyline 2000GT-R C10 e o Ford Mustang GT também já têm presença confirmada.

Uma ressalva

Por mais que a volta espiritual de "Underground" seja animadora, o novo "Need for Speed" merece ser tratado com cautela por cobrar uma conexão constante com a internet.

O mesmo requerimento deixou "Rivals" muito lento e problemático, e vale lembrar também que a Electronic Arts é a mesma que lançou "SimCity" em um estado deplorável. Por problemas nos servidores da produtora, fãs que compraram o game tiveram dificuldades para jogar por semanas. O jeito é torcer para que o ocorrido não se repita.

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