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Mesmo contra o computador, "Rainbow Six: Siege" mantém ação tática

Pedro Henrique Lutti Lippe

Do UOL, em Los Angeles

15/06/2015 20h00

Primeiro jogo da série a ser lançado desde 2008, em "Rainbow Six: Siege" a Ubisoft quer colocar a tática de volta nos shooters, colocando os jogadores nos papéis de policiais e terroristas em confrontos de defesa e invasão de território.

Além do modo multiplayer online revelado pela Ubisoft no ano passado, o game terá também uma série de opções de batalhas contra a inteligência artificial - que os produtores garantem ser "a mais desafiadora da série".

Em um teste, UOL Jogos teve a chance de enfrentar o computador em diferentes modos de dificuldade. Nos mais baixos, administrar as ameaças não é nenhum grande desafio para veteranos dos shooters. Mas a experiência já deixa de ser brincadeira no 'Difícil' - uma opção abaixo da intimidante 'Realista'.

As partidas seguem a mesma lógica do modo multiplayer: enquanto os terroristas precisam fortificar as defesas de sua base, policiais devem encontrar uma maneira de infiltrar o território em segurança para alcançar seu objetivo.

Cada invasão é um quebra-cabeça. Os terroristas reagem a cada movimentação inimiga, tentando enfraquecer a formação dos jogadores com armadilhas como explosivos ou granadas de luz e fumaça.

Para se dar bem em "Siege", é preciso saber reagir rapidamente a cada novo obstáculo e tentar tomar as rédeas da situação. E isso não é algo muito fácil de se fazer quando o computador consegue coordenar ataques simultâneos por janelas, corredores e um buraco no teto que não estava ali até dois segundos atrás.

Com um time completo de cinco jogadores com microfones, a experiência é muito divertida. Cada operador tem especialidades diferentes e seu próprio papel a cumprir em uma invasão. Enquanto um avança com um escudo tático, outro dá cobertura para o companheiro que planta explosivos na parede. Mas não é difícil de imaginar como a falta de comunicação entre os jogadores possa fazer de uma partida extremamente frustrante.

Voltado para o realismo, "Siege" deixa morto até o fim da partida aqueles que levam tiros na cabeça ou explosões, por exemplo. Assim, partir para cima sem uma estratégia dificilmente terá um bom resultado. Quem entrar no game pensando que está no novo "Call of Duty" certamente levará um susto.

Apesar de a demonstração da E3 permitir apenas que os jogadores tentem desarmar as bombas plantadas pelo inimigo - no maior estilo "Counter-Strike" -, a Ubisoft promete incluir pelo menos outras três variações de combate contra a inteligência artificial no game final, 11 mapas diferentes, além de uma mecânica de progresso de níveis que será carregada de um modo para outro.

"Rainbow Six: Siege" será lançado em 13 de outubro para PC, PS4 e Xbox One.
 

TRAILER DE "RAINBOW SIX: SIEGE"