E3: Na esteira de "Game of Thrones, "For Honor" destaca batalhas de espadas
Graças a seriados como "Game of Thrones", as lutas de espada, em sua dinâmica particular de bloqueios e investidas, estão na moda. Portanto, o timing é o melhor possível para "For Honor", uma franquia inédita da Ubisoft anunciada durante a conferência da empresa na E3 2015, em Los Angeles.
O UOL Jogos teve a chance de jogar duas partidas do modo Dominion, a abordagem de "For Honor" para a modalidade Dominação, bastante popular no multiplayer em geral. Aqui, são quatro participantes de cada lado e três pontos de controle para capturar no mapa.
O time que conseguir capturar os três pontos e chegar à pontuação de 2.000, ativa um modo em que o adversário não pode mais dar respawn - ou seja, se morreu, acabou. Este é um momento crucial na partida, pois caso todos os integrantes do time que está no placar forem mortos, a disputa acaba.
A alternativa para o time que está em desvantagem é recuperar a posse de algum dos pontos de controle e, assim, reequilibrar a disputa.
Além disso, cada time possui soldados, unidades que lembram os creeps dos MOBAs, como "League of Legends". Matar soldados ajuda a ter acesso a itens e poderes que podem mudar o rumo da partida, como o disparo de catapulta, que gera um grande dano por área.
Os controles
É nos controles que "For Honor"brilha: o analógico direito aciona tanto os golpes de espada quanto a defesa, ambos nas quatro direções - acima, abaixo, esquerda e direita. Manter o L2 pressionado é o que permite se bloquear os golpes, algo fundamental nas batalhas, enquanto R1 e R2 são os golpes fraco e forte, respectivamente.
Com essa mecânica, as lutas de "For Honor", que já são bastante vicerais e violentas, ganham um forte componente estratégico, pois não se trata apenas apertar botões indiscriminadamente, e sim de prestar atenção no adversário e tentar antecipar suas ações.
São batalhas tão envolventes que, na demonstração, ambas as equipes celebravam cada morte que conseguiam. Aliás, o trabalho em equipe é fundamental no Domination, especilamente a comunicação entre os jogadores, orientando quem deve estar aonde e fazendo o quê.
E o modo single-player?
Perguntado sobre como vai funcionar a campanha para um jogador, Jason Vandenberghe, diretor criativo do jogo, despistou: "Não vamos falar de single-player por enquanto, mas posso dizer que o modo solo será uma experiência completa, e que o multiplayer também funciona com bots e em tela dividida".
Na demo, o apenas o Guerreiro estava disponível, mas a promessa é que cada facção tenha seu próprio heroi, seja viking ou samurai, com armas, armadura e estilo distintos.
No final das contas, "For Honor" é aquele jogo que você não sabia que precisava, mas que depois de conhecer - e jogar -, fica se perguntando porque demorou tanto para alguém criar uma experiência do tipo.
Desenvolvido pelo estúdio da Ubisoft em Montreal, "For Honor" será lançado para PC, PlayStation 4 e Xbox One em 2016.
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