Jogamos: veja 5 motivos pelos quais "Mad Max" vai ser a surpresa do ano

A Warner vem com tudo para conquistar o 'bicampeonato' neste ano: em 2014 a publisher pegou todo mundo de surpresa com o excelente "Shadows of Mordor" e vai repetir o feito neste ano com "Mad Max".

Em produção há alguns pelo estúdio Avalanche, o mesmo de "Just Cause" e "Disney Infinity", o jogo sai em versões para PlayStation 4, Xbox One e PC no dia 1º de setembro - mesma data de "Metal Gear Solid V: The Phantom Pain".

Com história totalmente original, sem ligação alguma com os filmes, a nova aventura digital de Max promete bater de frente com tudo contra o blockbuster da Konami e outros queridões da temporada, como "Witcher 3" e "Batman: Arkham Knight".

Durante a Gamescom testamos a versão mais recente do jogo e listamos abaixo cinco motivos que explicam porque "Mad Max" corre por fora e vai ser a surpresa da temporada:

Deserto Vivo

Uma das maiores preocupações com relação ao game era a Wasteland, a imensa terra deserta e destruída que serve de cenário para a franquia.

Diferente do que um deserto convencional pode sugerir, as paisagens de "Mad Max" são repletas de acampamentos e construções para explorar.

Além disso, perigos naturais espreitam a todo momento, como tempestades de areia, assim como emboscadas feitas por inimigos - ou até entrar sem querer no meio de uma briga entre gangues.

Seja como for, a aridez de Wasteland engana: é difícil ficar sem ter o que fazer ou com quem brigar no jogo.

Carrinhos

Veículos sobre rodas são uma parte importante do universo de "Mad Max" e o game transparece isso de forma empolgante.

Um dos principais objetivos da jornada é justamente criar o Magnum Opus, um novo possante para Max, e cabe ao jogador dar forma à máquina.

Para isso é possível personalizar diversos detalhes do carro, desde rodas, suspensão e cores até turbo, arpões e outras armas dos mais diversos tipos e calibres.

Tudo isso encontra par perfeito nos intensos combates pelos desertos, que permitem uma quantidade de estratégias maior do que parece a princípio.

Puxe os inimigos com um arpão, atire na roda e veja-os capotar, use espetos laterais para trombar com eles... As opções são muitas e a diversão bem grande!

Sistema de luta

Em um primeiro momento, os combates mano-a-mano de "Mad Max" parecem uma versão recauchutada de "Batman: Arkham" - algo, aliás, que acontece com "Shadows of Mordor" -, mas não é o caso.

Max aproveita sim a base do Homem-Morcego, mas dá estilo e ritmo próprio à brincadeira.

Bloqueios não são contra-ataques automáticos, exigindo que o jogador seja rápido ao revidar. Além disso, Max não é tão ágil quanto Batman, então é necessário planejar melhor como lidar com os diversos adversários e controlar de forma eficiente a área de luta.

Assim como acontece nos combates veiculares, a seleção de armas disponíveis nas lutas é generosa, permitindo uma grande variedade de estratégias.

Missões variadas

Ainda que muito se resolva na base do tiro, porrada e bomba - seja a pé ou de carro - os objetivos e tipos de missão de "Mad Max" oferecem boa variedade.

Quests mais convencionais envolvem invadir uma base e bater em um monte de bandidos para dominar o lugar, mas há também caças a comboios pelo deserto, missões de procurar itens específicos e outras.

Ainda que muitas estejam disponíveis nas bases que Max pode conquistar no game, outras aparecem espalhadas por Wasteland.

Completar essas missões garante melhorias a armas e habilidades, dando um incentivo extra para ir além da campanha principal.

George Miller

O próprio criador de "Mad Max" participa desde o início do desenvolvimento do jogo.

Não que ele tenha acompanhado de perto toda a produção do título, mas a história foi toda aprovada por ele.

Para isso, ele explicou à equipe de produção no início do projeto como seria a Wasteland retratada no jogo. Como esse deserto evoluiu em relação aos que já vimos nos filmes? Como se formaram as gangues e acampamentos do game?

Essa consultoria, que rolou em paralelo à produção do elogiado longa-metragem recente, "Fury Road", garante uma representação rica e fiel do universo já visto nos filmes.