"Mafia III" subverte a 'família' mafiosa com violência e rock'n'roll
Claudio Prandoni
Do UOL, em Colônia
10/08/2015 16h00
Uma das boas surpresas dessa Gamescom 2015, "Mafia III" promete honrar o legado da série com qualidade e ousadia, mas sem perder o estilo marcante da série.
Durante a feira alemã acompanhei a uma demonstração ao vivo do jogo de cerca de 20 minutos. Além de gráficos bonitos e uma recriação envolvente de Nova Orleans no final dos anos 60, o game já exibe violência marcante e uma trilha sonora incrível, pontuada por artistas que despontaram na época, a exemplo de Bob Dylan e Rolling Stones.
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"Mafia III" subverte o clássico conceito de 'família' empregado pela série: aqui o jogador encarna Lincoln Clay, um negro veterano da Guerra do Vietnã que encara como família os amigos e sócios que lhe deram oportunidades após a guerra.
Ironicamente, a 'família' de Clay entra em conflito direto com a máfia italiana na cidade, tornando-se o grande inimigo do jogo.
A demo mostrou Clay passeando por Nova Orleans, ruas movimentadas, alguns letreiros luminosos e bares animados, cheios de gente e música bombando.
Logo estamos em uma missão em que Clay deve espionar dois caras em um cemitério. Claro que a empreitada não sai como planjeado e o protagonista acaba envolvido em um intenso tiroteio, que chamam atenção pela velocidade e impacto da balas, tanto nos inimigos quanto em Clay.
A missão segue com um trecho sobre quatro rodas, com Clay matando a sangue frio um inimigo com um tiro na cabeça e roubando seu carro.
A exemplo dos tiroteios, a ação automobilística é rápida e feroz. Clay encontra novamente o grupo de inimigos, desce para continuar o embate e... a demo acaba em meio ao tiroteio!
"Mafia III" sai em 2016 para PlayStation 4, Xbox One e PC e promete retomar a série com muita originalidade e qualidade, abordando temas complicados, como traumas pós-guerra e o racismo nos EUA nos anos 60.
Pela primeira mostra, já agradou bastante.