5 coisas que "Watch Dogs 2" precisa fazer para não decepcionar de novo
"Watch Dogs" pode ter ficado abaixo das expectativas de muita gente, mas certamente não decepcionou a Ubisoft. O game protagonizado por um hacker justiceiro debutou em 2014 quebrando recordes e tornando-se a maior estreia de uma nova franquia na história dos games, com mais de 10 milhões de cópias vendidas.
Não é de surpreender, portanto, que a produtora francesa já confirmou que está trabalhando em uma sequência, que sairá até o primeiro trimestre de 2017.
Se o plano da Ubisoft é construir uma franquia forte, porém, ela precisa melhorar muito para que o segundo "Watch Dogs" não cometa os mesmos erros de seu predecessor.
UOL Jogos separou em uma lista algumas sugestões para o futuro da série, que você confere abaixo:
1. Mais variedade
"Watch Dogs" comete o mesmo pecado que os piores capítulos da saga "Assassin's Creed", caindo na repetitividade rápido demais.
Não há grandes desafios para o jogador: basta seguir um roteiro simples para vencer a grande maioria das missões. 'Hackear' as coisas, na maior parte das vezes, também deixa de ser interessante quando basta um único clique para tudo ficar a seu favor.
Pouco adianta dar vários poderes diferentes ao protagonista se ele mal precisa pensar na hora de usá-los. Quebra-cabeças mais complexos e inimigos com uma inteligência artificial que consiga se adaptar às diferentes situações melhorariam muito a experiência.
2. Controles melhores
A variedade de veículos controláveis no primeiro "Watch Dogs" rapidamente perde o impacto quando o jogador percebe que todos os carros deslizam pelas ruas como um skate em um rinque de patinação.
O game original da série tentou fazer coisas demais, e acabou errando a mão em várias delas.
O próprio sistema de combate, ainda que um pouco mais inventivo que o dos primeiros "Assassin's Creed", também precisa melhorar muito para ficar satisfatório.
3. Uma história melhor
Aiden Pearce resolve virar Chicago de cabeça para baixo para vingar a morte de sua sobrinha. Será que essa foi mesmo a melhor motivação para o protagonista que o time de produção conseguiu inventar?
"Watch Dogs" quis abordar temas sérios com sua trama de espionagem hacker, mas esqueceu que precisava respeitar o jogador para que ele ficasse realmente interessado. Afinal, por que é que o protagonista consegue rastreat pessoas por seus números de celular às vezes, mas esquece desse poder quando é conveniente para a história?
Em "Watch Dogs 2", a trama do game precisa ser mais do que um rascunho pensado de última hora.
4. Menos intrusões
Tentar imitar "Demon's Souls" e permitir que jogadores 'invadissem' as partidas de outros no modo online foi um dos erros mais grotescos de "Watch Dogs".
Sim, é possível desativar o modo de invasão. Mas é surreal imaginar que alguém achou que aquilo era uma boa ideia. Quer ter seu progresso na campanha interrompido brutalmente por um outro jogador, só para te chatear?
Ou "Watch Dogs 2" repensa completamente suas interações online, ou descarta completamente o modo e admite de vez que é um jogo para apenas uma pessoa.
5. Entregar o prometido
Talvez a maior polêmica em torno de "Watch Dogs" tenha sido o seu 'downgrade' gráfico.
Apresentado na E3 2012 como o primeiro game da (então chamada) nova geração de consoles, o game tinha gráficos absurdos. Aiden Pearce andava pelas ruas de uma Chicago praticamente fotorrealista, com efeitos de chuva, luz e vento impressionantes.
Bem sabemos que o jogo final não entregou nem perto do que foi mostrado na ocasião.
A Ubisoft já tem tomado mais cuidado para não exagerar nas promessas desde então, mas é importante frisar que "Watch Dogs 2" não pode brincar com as expectativas do fã desse jeito.
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