Tamagotchi 'tosco', "Pou" já acumula 80 milhões de downloads
Uma meiga e curiosa criatura de formato triangular e traços simples, para não dizer “toscos”, que precisa comer, dormir, se exercitar e adora receber carinho.
Pou, estrela do app que leva o seu nome, virou um fenômeno entre crianças e adultos – sobretudo no Brasil, país que mais baixou o aplicativo em todo o mundo, com estrondosos 80 milhões de downloads.
É impossível não comparar “Pou” ao Tamagotchi, bichinho virtual que foi febre na década de 90, mas a inspiração para criar o aplicativo foi outra: “‘Pou’ é baseado em um personagem imaginário que meus amigos e eu criamos baseado em piadas internas da turma”, conta Paul Salameh, libanês de 27 anos e criador do app.
Formado em Engenharia da Computação, foi Salameh, que vive em Beirute, quem cuidou de todo o desenvolvimento, da arte à voz do personagem, que na verdade não chega a falar, mas se manifesta quando está sem sono ou recebe um afago.
E foi Salameh quem também deu forma ao modelo de negócios do app, cujo download é gratuito, mas cobra por microtransações: ao jogar minigames o usuário ganha moedas de ouro que servem para comprar comida, remédio, roupas e acessórios para Pou. O caminho mais rápido – e caro – é comprar as moedinhas com dinheiro de verdade.
Parte do sucesso de “Pou”, que já acumula 400 milhões de downloads no iOS e Android ao redor do globo, está no fato de o personagem agradar a todos os públicos: “Fiz ‘Pou’ para divertir tanto adultos quanto crianças e se comportar como um bichinho de verdade”, conta Salameh. “Acrescentei os minigames para conquistar todas as faixas etárias; alguns com mais ação, para as crianças, e outros de raciocínio, para os adultos”.
Atualmente, “Pou” já transcendeu o mundo virtual para dar vida a todo tipo de merchandise: o personagem já virou boneco de pelúcia, almofada, adesivos e brinquedos variados, tudo isso à venda inclusive no Brasil. Salameh disse que ainda há mais por vir, inclusive uma série animada, mas ao falar sobre dinheiro, desconversa: “[Pou] Me deixou mais rico, sim”.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.