Diretor de "Chrono Trigger" 'amaria' remake ou filme do game
Lançado originalmente para o Super Nintendo, em 1995, "Chrono Trigger" é um nome certo em qualquer lista de melhores RPGs para videogames. Com jogabilidade inovadora, história envolvente e apuro técnico, o game tardou a ter uma continuação em formato tradicional, "Chrono Cross", de 1999 - "Radical Dreamers", um game baseado em texto, havia sido lançado em 1996 para Super Nintendo, mas somente no Japão.
Desde então, a franquia segue sem nenhuma novidade. Isso, porém, seria diferente no que dependesse de Takashi Tokita, que atuou como diretor de "Chrono Trigger". "Particularmente, se surgisse a oportunidade, eu amaria ver uma versão em alta definição de 'Chrono Trigger'. Quem sabe um filme ou algo do tipo", afirmou em entrevista à revista Game Informer.
Para Tokita, uma continuação do game, por sua vez, seria complicada, uma vez que há uma aura "sagrada" em torno do game. "É um jogo considerado 'sagrado' desde que as companhias [Square e Enix, que se fundiram em 2003] se uniram. Era, essencialmente, uma mistura dos sonhos entre 'Final Fantasy' e 'Dragon Quest'. Criar algo novo ou exceder a forma original de uma criação é um feito muito difícil"
Na entrevista, Tokita também mencionou o processo de desenvolvimento de "Chrono Trigger", que passou a receber atenção total do time da então Square após "Final Fantasy VI" ser finalizado, em 1994. "Em determinados momentos, havia mais de cem pessoas trabalhando com o jogo ao mesmo tempo. Parecia um festival, foi divertido. E a parte mais empolgante foi como todos conseguiram fazer coisas que nunca tínhamos feito com o game".
O próximo grande RPG da Square Enix será "Final Fantasy XV", que chegará para PlayStation 4 e Xbox One em 15 de novembro. Antes disso, porém, a empresa lançará no Ocidente, em 19 de julho, "I am Setsuna", um RPG que lembra o estilo e a jogabilidade de "Chrono Trigger, em versões para PC, PlayStation 4 e PS Vita.
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